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Ricardo Gomes evita falar de invasão e vê o São Paulo ainda de ressaca

Para o técnico, má fase ainda tem a ver com a eliminação na Taça Libertadores. Para ele, não tem como falar profundamente da agressão aos atletas

SÃO PAULO - Ricardo Gomes se esquivou na entrevista após o empate por 0 a 0 com o Coritiba, no Morumbi, pela 22ª rodada do Brasileirão. O técnico preferiu não opinar profundamente sobre a invasão da torcida ao CT do Tricolor no último sábado. Mais uma vez, o treinador optou por se apoiar no pouco tempo de casa para ficar em cima do muro em relação à crise vivida pelo clube paulista.

– Todo mundo tem uma opinião. Mas, sinceramente, eu tenho de falar de futebol. Estou chegando agora. Sempre depois de Libertadores tem esses dois, três meses de ressaca – falou.

Diante da insistência das perguntas sobre a invasão ao CT, que teve roubo, agressão a atletas e ameaça, Ricardo Gomes cedeu um pouco, mas, novamente, não se aprofundou:

– Não queríamos que isso acontecesse. Mas aconteceu. Se eu der uma resposta curta, vai ter mal entendido. É um assunto extremamente complexo. Problema social, problema político... Aí quem conhece mais o São Paulo pode ficar mais à vontade – completou.

Sobre a partida e mais uma má atuação do São Paulo, dessa vez no empate sem gols contra o Coritiba, o técnico são-paulino declarou:

– No primeiro tempo, merecíamos uma vantagem no placar, mas no segundo tempo perdemos a confiança. Os números não são bons, claro. Mas vamos reverter essa situação. Jogar em casa, nesse tipo de campeonato, é extremamente importante – analisou o técnico.

O São Paulo, que não vence no Morumbi há cinco jogos (três derrotas e dois empates), volta a campo pelo Brasileirão no dia 7 de setembro, contra o Palmeiras, às 21h45, fora de casa.

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