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Por título, Santos estuda mudança de estratégia contra o Audax na Vila

Dorival Júnior ainda pensa se manterá estilo mais defensivo, como fez fora de casa, ou se partirá para cima do adversário para ser campeão do Paulistã

SANTOS - O Santos entrou em campo no último domingo, contra o Audax, com uma estratégia diferente da que tem utilizado desde o começo do ano, e viu resultado. Para atrapalhar o time de Osasco, que não costuma dar chutões, Dorival Júnior decidiu recuar o Peixe e admitiu não ficar tanto com a bola. A primeira partida da final do Campeonato Paulista, em Osasco, terminou 1 a 1. Agora, o treinador estuda o que fará no jogo de volta, domingo, às 16h, na Vila Belmiro: manterá a postura da primeira partida ou partirá para o abafa, como está acostumado?

Desde o início de 2016, Dorival tem pedido para os jogadores ficarem mais tempo com a bola. Assim como o Audax, o Peixe evita chutões e ligações diretas entre defesa e ataque. O goleiro Vanderlei, por exemplo, faz trabalhos específicos no CT Rei Pelé para melhorar sua atuação com os pés.

No último domingo, no Estádio José Liberatti, o treinador do Santos mudou a estratégia para tentar surpreender o Audax. O Alvinegro recuou e deu espaço para o adversário tocar a bola em seu próprio campo. Quando ia ao ataque, porém, o time de Osasco encontrava as linhas santistas bem próximas e sem brechas.

O zagueiro David Braz acredita que qualquer uma das estratégias pode ser utilizada, mas admite que pressionar o Audax é uma boa opção, já que o Santos precisa vencer por qualquer resultado para ser campeão paulista.

– As duas formas de jogar são muito boas. Deu certo (dar espaços). Acho que o resultado não foi ruim. Queríamos a vitória, mas não sair derrotado foi muito bom. O título está aberto – disse Braz.

Nos trabalhos desta terça-feira, por exemplo, Dorival Júnior mostrou preocupação com o poder ofensivo do Audax, que deve ter mais chances de contra-ataques na Vila Belmiro. Por isso, treinou bastante a defesa santista, pedindo rápida recomposição para que a linha de quatro (dois zagueiros e dois laterais) não seja desmontada.

O Santos ainda terá quatro treinos antes da decisão do Campeonato Paulista, no domingo, e tempo suficiente para Dorival definir a estratégia que considera ideal para conseguir vencer por pelo menos um gol de diferença.

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