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Paciência de um lado, retranca do outro: como o Corinthians pega o Coritiba

Carille comanda treinos com time reserva bem fechado; no returno, Timão tem a bola nos pés

Fábio Carille prepara um novo Corinthians: pronto para rivais retrancados (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians) Fábio Carille prepara um novo Corinthians: pronto para rivais retrancados (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)

CORINTHIANS - Os 10 dias de pausa no Campeonato Brasileiro serviram para o Corinthians trabalhar de acordo com a postura que deve ser adotada por seus próximos rivais. Líder da competição com 55 pontos, o Timão sabe que, cada vez mais, terá grande posse de bola em seus jogos.

A partir do duelo com o Coritiba, nesta quarta-feira, às 21h (de Brasília), em Itaquera, o Corinthians vai adotar a paciência e a qualidade na saída de bola para tentar furar as retrancas adversárias. É assim que o Timão espera o adversário paranaense.

O técnico Fábio Carille, a partir disso, comandou algumas situações durante a semana:

Treinos com o time reserva todo fechado, em duas linhas de quatro, com marcação em meio campo, dando a bola para zagueiros e volantes titulares;

Atenção especial à saída de bola com Camacho e Maycon, cobrando velocidade e precisão nos passes;

Finalizações com meias e atacantes. "Acertar o gol" é o lema.

– Temos de ter paciência para rodar a bola contra um Coritiba fechado, espero eles assim. Trabalhamos assim durante a semana. Essa foi nossa busca – destacou Carille.
Dessa maneira, será comum ver o Corinthians trocando mais passes no campo de defesa, tal qual tem mostrado nos últimos jogos. A diferença é que, com Camacho no lugar do suspenso Gabriel, o time pode melhorar no fundamento. Com a melhora, nomes como Rodriguinho e Jadson podem ficar mais perto do gol, voltando menos para buscar a bola.

– O Coritiba vai dar a bola para a gente jogar, vem retrancado. Temos de trabalhar bem a bola. Se eu fizer um bom jogo, o time vai ganhar muito, os volantes serão muito importantes nesse jogo – analisou Camacho.

Acostumado a jogar no erro do adversário e ser cirúrgico no primeiro turno, o Corinthians se adapta, aos poucos, à nova realidade. Em todos os sete jogos do returno, o Timão teve posse de bola igual ou maior à do adversário. Contra o Coxa, o cenário não será diferente.

 

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