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Levir explica escalação e prevê pressão por eliminação

Entrada de Leandro Donizete na vaga de Renato, lesionado, irritou santistas. Técnico está ciente do peso da eliminação por conta de ser ano eleitoral

SANTOS - Levir Culpi está ciente das consequências da eliminação do Santos da Taça Libertadores, nesta quarta-feira, após perder por 1 a 0 para o Barcelona de Guayaquil, na Vila Belmiro, pelas quartas de final.

O técnico sabe a derrota tem peso ainda maior por conta de ser um ano eleitoral. Em dezembro, haverá eleições presidenciais no Peixe. Por enquanto, apenas o atual presidente Modesto Roma, que tentará se reeleger, tem chapa confirmada.

– Vai pesar muito (a derrota). É um ano político. Podem esperar que o pau vai cantar. Vamos tentar segurar as pontas e dar o nosso melhor. Senão, técnico vai embora – resumiu Levir, em entrevista coletiva após a partida.

O comandante assumiu toda a responsabilidade pela queda do Peixe na Libertadores. Levir explicou a escalação de Leandro Donizete na vaga de Renato, fato que irritou muitos santistas. O volante não foi bem no duelo e acabou substituído aos 28 minutos da segunda etapa, para a entrada de Kayke.

– A responsabilidade é minha. Totalmente. Nós perdemos dois jogadores que dão muito equilíbrio para o sistema tático (Lucas Lima e Renato). São opções que tenho que fazer e resolver. Não tenho remorso pela escalação. Tomamos gols de cruzamentos, não vejo nada muito diferente disso. A gente se sente chateado de perder na malandragem, por uma equipe que não é tão conhecida, mas que mereceu, já que jogaram bem – disse.

– Agora que perdeu, a escalação tinha de ser outra. Quem jogou foi o Donizete, que é campeão da Libertadores. Tem que respeitar. Mesmo que não tenha feito uma boa apresentação. Nós tínhamos que jogar pelo 0 a 0. Na Libertadores, você tem que marcar e puxar o contra-ataque. Estávamos com um a mais, tínhamos chance antes da partida. Mas acabou a partida, aí aparece "o pessoal da escalação certa" – ironizou Levir.

Sobre a sequência da temporada, já que agora o Peixe só disputa o Campeonato Brasileiro, o técnico tem ciência da dificuldade na competição nacional. O Santos é o terceiro colocado com 41 pontos, 12 atrás do líder Corinthians, faltando 14 rodadas.

– Vou ter que tirar alguma coisa da cartola. Tudo que você pode pensar sobre o Santos agora é depressivo. Teremos que ser fortes. Não existe alguém que perdoe o Santos depois de uma situação dessas. É questão de convicção. Entrar com o time e recuperar essa derrota – completou.

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