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Dívida da diretoria do Azulão com a Sabesp passa de R$ 1,2 mil

Presidente Espinoza promete chegar a Osvaldo Cruz hoje para acerto de contas

imagem: Globo Esporte imagem: Globo Esporte

OSVALDO CRUZ - O presidente do Osvaldo Cruz F.C., Carlos Espinoza, é esperado com ansiedade pelo grupo de 14 jogadores que ainda permanecem na cidade e formam o elenco do Azulão na disputa da temporada 2015 do Campeonato Paulista da Segunda Divisão.

Com capítulos sucessivos de uma triste história, os atletas são submetidos a falta de água no alojamento, comida precária e bancada por apaixonados torcedores e até pelo técnico Gilmar Tadeu, almoço de viagem em jogos com despesas pagas por massagista e ausência de profissionais de uma comissão técnica completa como treinador de goleiros, preparador físico e auxiliares. O que resta na vida dos 14 resistentes atletas é apenas o técnico Gilmar, que tem segurado as pontas de um jeito ou de outro.

O presidente Carlos Espinoza tem um comportamento cômodo: joga a culpa na empresa H9 Soccer, que é apontada por ele como quem teria a obrigação de arcar com as despesas do time. Na prática, Espinoza é o mandatário sem responsabilidades e ausente: vive mais em São Paulo do que em Osvaldo Cruz. A imprensa o chama de "presidente ausente".

O último capítulo da penúria do Osvaldo Cruz F.C. foi uma espécie de greve branca dos jogadores, após o alojamento onde moram ter tido a água cortada pela Sabesp, após uma dívida que chega a R$ 1,2 mil, segundo a própria companhia.

A casa dos jogadores segue sem água e o jeito é o elenco fazer tarefas simples como escovar os dentes e tomar banho no estádio Breno Ribeiro do Val. A alimentação também ocorre graças ao apoio do município que oferece a estrutura do estádio para funcionamento de uma cozinha. Uma servidora municipal faz a comida dos atletas.

Em entrevista à imprensa, o técnico Gilmar disse que respeita a situação e a decisão dos jogadores porque todos estão sem receber salários desde que o campeonato começou em abril. O que a diretoria fez até agora foi pagar vales que vão de R$ 200 a R$ 500. De quebra o time já teve até mesmo a renda do jogo do último domingo (empate em 1 x 1 com o Vocem de Assis) penhorada por uma dívida trabalhista.

Rompimento com a H9

Por telefone o presidente Espinoza disse que rompeu a parceria com a empresa H9 nesta semana e não veio a Osvaldo Cruz porque estaria atrás de documentação da rescisão com a parceira. Outra expectativa é que o mandatário estará em Osvaldo Cruz com o que ele chama de "novidades" e que vai "bater de frente" com os jogadores.

À imprensa os atletas prometem entrar em campo no próximo domingo em Tanabi em partida válida pela competição paulista, mas não treinaram desde terça-feira (30). O clima no Azulão é de expectativa e impasse.

 

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