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Carille diz que Sheik dá peso ao Corinthians e exalta volta de DNA defensivo

Treinador destaca a importância de ter jogadores experientes e vitoriosos no elenco

Fábio Carille, técnico do Corinthians, durante o jogo contra o Deportivo Lara (Foto: Marcos Ribolli) Fábio Carille, técnico do Corinthians, durante o jogo contra o Deportivo Lara (Foto: Marcos Ribolli)

CORINTHIANS - Autor do gol que abriu caminho para a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Deportivo Lara, da Venezuela, o atacante Emerson Sheik recebeu diversos elogios do técnico Fábio Carille.

Em entrevista após a partida desta quarta-feira, ao lado do camisa 7, o comandante alvinegro destacou a importância de ter jogadores experientes e vitoriosos no elenco.

– É importante ter jogadores como Ralf e Sheik. Quando pega o time campeão de 2012, só Ralf e Cássio não tinham jogado Libertadores. A gente vê que precisa. O Estudiantes hoje ganhou com dois gols de um veterano. Esse peso é fundamental – disse Carille.

– A gente precisava encorpar nosso time, ter mais respeito. Colocar um Sheik, campeão da Libertadores e do mundo, dá um peso. Quando começou a falar, a gente já acelerou as negociações. Ano passado faltou isso nos momentos em que não conseguimos os resultados. O Jô trouxe um pouco isso, dentro e fora de campo. E o Emerson está trabalhando muito para nos ajudar – completou o treinador.

Carille comemorou o resultado, que garantiu a liderança do grupo 7 da Libertadores. Independiente, da Argentina, e Millonarios, da Colômbia, se enfrentam nesta quinta-feira.

Ele também exaltou o fato de mais uma vez o Timão sair de campo sem sofrer gols:

– É a busca dos dez anos que estou no Corinthians. Estou seguindo a ideia do Corinthians de ter uma defesa sólida. Fomos campeões do mundo tomando quatro gols entre Libertadores e Mundial. Tentei fazer algo diferente no começo, imaginava que a gente sofreria um pouco atrás, mas mudei porque isso não aconteceu. É a volta daquilo que é o DNA do Corinthians.

O treinador lamentou os erros de passes e finalizações e disse que já previa as dificuldades enfrentadas contra o time da Venezuela.

– Tudo que a gente esperava do jogo aconteceu. Gostei mais do nosso primeiro tempo, apesar dos gols no segundo. Faltou caprichar mais no terço final. Chegamos com triangulações e lances individuais com o Clayson, mas não conseguimos terminar bem. Depois do gol, mudou a proposta do adversário, eles tiveram de sair para o jogo. Sabíamos que eles viriam para jogar por uma bola, no contra-ataque. A gente sabia que teria que ter calma, não adiantava acelerar a bola, fizemos o gol no segundo tempo – opinou.

Agora o Corinthians volta suas forças para o Campeonato Paulista. Domingo a equipe enfrenta o Bragantino, no Pacaembu, no duelo de ida das quartas de final da competição.

 

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