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Calendário mais ameno pode fazer Rogério Ceni diminuir elenco do São Paulo

Grupo conta com 33 jogadores, e terá um intervalo maior entre os jogos, até o fim do ano, do que teve até agora

Rogério Ceni poderá readequar o elenco para a sequência da temporada (Foto: Marcelo Hazan) Rogério Ceni poderá readequar o elenco para a sequência da temporada (Foto: Marcelo Hazan)

SÃO PAULO - Na entrevista após o empate que encerrou a participação do São Paulo no Campeonato Paulista, Rogério Ceni falou em "reduzir o elenco". A expressão despertou dúvidas, mas faz sentido.

O técnico não gosta de ter jogadores em excesso. Acha que quando muita gente tem poucas oportunidades, a insatisfação se espalha e o ambiente se contamina. O número ideal? Será extraído de uma conta que, certamente, tem a ver com o número de jogos da equipe até o fim do ano.

Hoje, o São Paulo tem 33 jogadores no elenco (veja abaixo). Além dos 28 que terminaram inscritos no Campeonato Paulista, estão disponíveis o goleiro Sidão, o lateral-direito Bruno, o meia Lucas Fernandes e os atacantes Morato e Marcinho. Há também garotos das categorias de base que habitualmente treinam no CT da Barra Funda e já foram relacionados para jogos da Copa do Brasil, casos do zagueiro/volante Eder Militão e do atacante Léo Natel.

Goleiros: Renan Ribeiro, Denis, Sidão e Lucas Perri
Laterais: Bruno, Buffarini, Júnior Tavares e Edimar
Zagueiros: Maicon, Rodrigo Caio, Lugano, Lucão, Douglas e Breno
Volantes: Jucilei, João Schmidt, Wellington, Thiago Mendes, Araruna e Wesley
Meias: Cueva, Cícero, Thomaz, Lucas Fernandes e Shaylon
Atacantes: Pratto, Gilberto, Luiz Araújo, Wellington Nem, Chavez, Neilton, Morato e Marcinho

O regulamento do torneio estadual fez Ceni sofrer. Apenas 28 podiam estar na lista do torneio, disputado simultaneamente à Copa do Brasil e ao início da Copa Sul-Americana. O técnico utilizou 31 atletas numa sequência de 23 jogos em 78 dias, que representou média de uma partida a cada 3,3 dias. Essa maratona se encerrou contra o Corinthians, no último domingo.

A partir de quarta-feira, quando o grupo se reapresenta para reiniciar os treinos, o ritmo será menos intenso. A campanha na Sul-Americana é que vai determinar o número de jogos do São Paulo em 2017.

Se cair no dia 11, contra o Defensa y Justicia, por exemplo, restarão 38 até o dia 3 de dezembro (média de uma a cada 5,8 dias). Num cenário mais otimista, em que o Tricolor chega pelo menos à semifinal do torneio internacional, fará um jogo a cada 4,8 dias.

São Paulo fez, até agora, um jogo a cada 3,3 dias. Esse intervalo será maior até o fim do ano, podendo chegar a 4,8 dias entre uma partida e outra, se o time for bem na Sul-Americana, ou 5,8, se cair precocemente

Isso representa mais tempo para treinar e menor necessidade de revezar tanto as escalações. Por isso, o excesso de jogadores será combatido.

Alguns, normalmente, sairão. Caso de João Schmidt, cujo contrato se encerra no fim de junho e não será renovado – ele já tem acordo para defender o Atalanta, da Itália. Outro que não deve permanecer é o atacante Chavez, que pertence ao Boca Juniors.

Mas como o São Paulo ainda espera ter contratações no meio do ano, será preciso fazer mais ajustes. O setor que o presidente Leco mais deseja reforçar é o meio-campo, com um jogador de talento que possa dividir a criação com Cueva. Um atacante de lado também está na mira.

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