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Brenão está na lista de interditados

Promotor do Consumidor em SP pediu afastamento do presidente da FPF

OSVALDO CRUZ - O estádio Breno Ribeiro do Val é um dos 25 locais interditados e que recebem jogos oficiais de competições da Federação Paulista de Futebol.

A FPF sofreu um baque nesta quinta-feira, 2, quando o O Ministério Público de São Paulo abriu ação civil pública contra a Federação Paulista de Futebol e seu presidente, Marco Polo del Nero, depois que a entidade se recusou a assinar termos de compromisso que garantiriam a segurança dos torcedores que Publicidade comparecessem aos estádios durante o Campeonato Paulista de Futebol.

Encaminhada ontem, como explicou o promotor de Justiça do Consumidor da capital, Roberto Senise Lisboa, a ação pede que Marco Polo seja afastado cautelarmente enquanto durarem as investigações e, caso as irregularidades e riscos sejam comprovadas, que ele seja demitido do cargo que exerce, com a nomeação de um interventor para a realização do Paulistão no ano que vem.

Lisboa recordou que, durante a edição deste ano do torneio, partidas foram realizadas em estádios que não receberam o alvará do Corpo de Bombeiros (para evitar que isso se repita, o Ministério Público quer estipular multa de R$ 100 mil por jogo). Segundo ele, o MP quer “que a federação passe a respeitar totalmente, e não parcialmente, as deliberações das autoridades que elaboram os laudos dos estádios, e respeite o Ministério Público como destinatário final desses laudos”.

Em novembro de 2009, foi aberto um inquérito civil para apurar a segurança nos locais que sediariam partidas. Os 20 clubes foram notificados, assim como a FPF, mas em nove estádios, foi constatada a falta de condições. Durante o torneio, os clubes e prefeituras assinaram termos de compromisso como o MP para que as reformas fossem realizadas.

O promotor ressaltou “a boa vontade dos dirigentes de clubes e prefeituras, que se comprometeram a fazer as mudanças determinadas nos laudos. Mas a federação se negou terminantemente a assinar qualquer termo de compromisso, se negou a dizer se liberaria ou não os estádios nos termos falados pelo Ministério Público. Essa recusa coloca em risco a vida, a saúde e a segurança dos torcedores”.

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