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Bola parada do Santos melhora e vira arma da equipe de Dorival em 2017

Peixe marcou cinco gols em 24 partidas no fundamento em 2016. Neste ano, no mesmo número de jogos, já foram nove, quatro deles nos últimos dois jogos

Ricardo Oliveira tem intensificado os treinamentos de cobranças de faltas no CT Rei Pelé (Foto: Ivan Storti/Santos FC) Ricardo Oliveira tem intensificado os treinamentos de cobranças de faltas no CT Rei Pelé (Foto: Ivan Storti/Santos FC)

SANTOS - O Santos é um time que gosta de ter a posse de bola e prioriza a criação ofensiva com jogadas pelo chão. Mas, em 2017, a equipe do técnico Dorival Júnior resolveu tratar com mais carinho uma importante aliada: a bola parada.

Nos primeiros 24 jogos do Peixe em 2016, cinco gols saíram desse fundamento. No mesmo período da atual temporada, já foram nove, sendo quatro deles nas últimas duas partidas: contra Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro, e Sporting Cristal, pela Libertadores.

A eficiência no quesito anima a comissão técnica do Alvinegro, que intensificou os treinamentos de bola parada no CT Rei Pelé, inclusive com um leque de jogadas ensaiadas. Na atividade de segunda-feira, por exemplo, a última antes da goleada por 4 a 0 sobre os peruanos, os titulares aprimoraram cruzamentos e cobranças diretas durante quase uma hora.

Autor de quatro dos nove gols de bola parada do Santos em 2017, David Braz destaca a movimentação dos cabeceadores, assim como a mira dos batedores de faltas do elenco, como Ricardo Oliveira, Victor Ferraz e Lucas Lima.

– Tudo é fruto de treinamento. Temos bons cabeceadores, como eu, Lucas Veríssimo, Ricardo Oliveira e Renato, e ótimos batedores de faltas, que treinam muito. Temos feito vários gols de bola parada e é uma arma usada por todas as equipes. A comissão técnica ensaia muito, cobra a repetição, a movimentação, o posicionamento, e tem dado certo – disse o zagueiro, ao GloboEsporte.com.

Defensivamente, o Peixe também tem se saído bem quando são os adversários que exploram as batidas de faltas e escanteios. Foram cinco gols sofridos neste ano, contra quatro nos primeiros 24 jogos da temporada passada. No Campeonato Brasileiro de 2016, o Alvinegro foi o time menos vazado neste fundamento: dez gols sofridos em bolas paradas.

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