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Árbitro osvaldocruzense é destaque na página da Confederação Brasileira de Basquete

Gustavo Mathias é o entrevistado pela CBB

NACIONAL - O árbitro osvaldocruzense, Gustavo Mathias, foi o convidado pela equipe de comunicação da Confederação Brasileira de Basquete para ser o destaque em entrevista no portal da CBB.

Experiente na arbitragem cadeirante, Gustavo Edson Mathias, 34, busca agora se firmar agora no basquete andante.

Convocado pela FIBA Américas, Gustavo vai estrear em uma competição internacional ao lado dos árbitros Juliana Roveri e Eduardo Albano, durante o Campeonato Sul-Americano Sub-15 Feminino, que será realizado de 16 a 20 de novembro, em Ibarra, no Equador.

Árbitro internacional do basquete em cadeira de rodas IWBF desde 2007 e no basquete andante FIBA desde 2012, Gustavo já participou de dois Jogos Paraolímpicos (Londres/2012 e Rio de Janeiro/2016), três Jogos Parapan-Americanos (Rio de Janeiro/2007, Guadalajara/2011 e Toronto/2015), além de Campeonatos Mundiais de Cadeiras de Rodas. Agora, Gustavo inicia o caminho do sonho de arbitrar em uma edição dos Jogos Olímpicos.

Veja os trechos da entrevista

O que representa esse novo passo na sua carreira?

Gustavo - Esse novo passo representa o início real da minha carreira internacional, pois será a primeira vez que sairei do Brasil para representar meu país em competições organizadas pela FIBA.

Como é a sua preparação diária?

Gustavo - Procuro sempre ler as interpretações atualizadas da FIBA para continuar aprendendo, além de praticar corrida de rua para manter a forma física. Como amo esse esporte, sempre que não estou apitando estou assistindo jogos de basquete na televisão. Então estou sempre em contato com o basquetebol independente se é lazer ou trabalho.

Você é um experiente árbitro do basquete de Cadeiras de Rodas IWBF e já arbitrou em dois Jogos Paralímpicos. É muito diferente?

Gustavo - Arbitrar um jogo de basquete em Cadeira de Rodas é muito emocionante e de muita superação em quadra. Acho o basquete em Cadeira de Rodas mais difícil, pois as violações não são tão óbvias e os contatos são muito mais complicados para definir se houve ou não uma desvantagem. Mas a minha preparação é igual para as duas modalidades, fisicamente e mentalmente, mas o basquete de Cadeiras de Rodas possui mais regras e menos artigos e publicações em português. Além disso, os atletas são classificados em quadra pelas suas deficiências e acaba exigindo um estudo maior.

 

Quando se tornou árbitro internacional?

Gustavo - Sou árbitro internacional no basquetebol em Cadeira de Rodas IWBF desde 2007 e no basquetebol andante FIBA desde 2012. Ser aprovado na Clínica da FIBA foi muito legal. Lembro que eram muitos candidatos e quando saiu o resultado foi a realização de um sonho.

E por que basquete e arbitragem? Foi por influência de alguém?

Gustavo - Meu amor pelo basquetebol veio do meu pai, Adilson Edson Mathias, ele era jogador e me levava para as quadras desde quando eu tinha três anos de idade. Eu cheguei a jogar também, mas quando tinha 19 anos decidi parar e me dedicar aos estudos. Fiz faculdade de Educação Física, e foi quando comecei a trabalhar com arbitragem.

O que mais te motiva na arbitragem?

Gustavo - Com certeza, é o jogo de basquete em si. Quero sempre estar nos melhores jogos, com os melhores jogadores, vendo as melhores e as mais bonitas jogadas.

 

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