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Após ano irregular, Guilherme ganha chance de ser decisivo no Corinthians

Camisa 10 será titular no último jogo do ano, contra o Cruzeiro, para tentar melhorar desempenho ofensivo da equipe

Oswaldo de Oliveira conversa Guilherme no treino (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians) Oswaldo de Oliveira conversa Guilherme no treino (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)

CORINTHIANS - Tratado como jogador mais técnico do elenco do Corinthians, Guilherme não teve o ano que desejava no clube. A falta de sequência prejudicou todas as tentativas do meia-atacante de se firmar entre os titulares. No último jogo do Campeonato Brasileiro, porém, é ele a esperança de dar mais poder a um ataque tímido e levar o Timão à Taça Libertadores de 2017.

Depois de dois jogos fora do time por causa de uma lesão no músculo adutor da coxa direita, Guilherme será titular contra o Cruzeiro, neste domingo, às 17h (horário de Brasília), no Mineirão. É a última cartada do técnico Oswaldo de Oliveira para melhorar o ataque.

O Corinthians tem 46 gols em 37 jogos neste campeonato, média de apenas 1,24 por partida. Em 2015, ano do hexacampeonato brasileiro, o desempenho foi bem melhor: 71 gols em 38 jogos, ou 1,86 por partida.

A falta de sequência a Guilherme contribui para os números mais baixos. O meia-atacante participou de apenas 42 dos 68 jogos do Corinthians na temporada. Fez seis gols. No entanto, lesões e opções técnicas lhe tiraram a oportunidade de deslanchar.

– Quando tive sequência, consegui mostrar futebol. Por algumas circunstâncias, fui barrado. Vejo tudo como um aprendizado para que o ano que vem seja ainda melhor. Tenho certeza de que isso vai acontecer. Todos nós oscilamos em algum momento, mas fica uma margem de coisas positivas para o ano que vem – destacou Guilherme.

O jogador chegou em janeiro a pedido do técnico Tite. Ganhou a camisa 10 e a promessa de que teria chances de brilhar. Começou o ano como um meia, tentando reproduzir as funções de Renato Augusto, e não rendeu bem. Depois, foi deslocado por Tite para o ataque, atuando à frente dos meio-campistas e com maior liberdade para criar.

A chegada de Cristóvão Borges interrompeu seus planos. Virou reserva e sofreu uma sequência de lesões na coxa e na panturrilha. Ficou mais de um mês fora do time e só voltou quando Cristóvão já havia deixado o cargo – com Fábio Carille e Oswaldo de Oliveira, teve chances. Ainda assim, o desempenho está abaixo do que ele imaginava.

– Iniciamos o ano com uma linha de trabalho, aí veio Cristóvão, depois Oswaldo. O normal do clube é brigar lá em cima. Este ano pagamos o preço das mudanças. Pela nossa qualidade, por mais que haja questionamentos, sabemos que poderíamos estar um pouco acima na tabela. Não dá para se escorar só nas mudanças – disse Guilherme.

Neste domingo, a principal esperança do ataque do Corinthians volta às origens. Revelado pelo Cruzeiro e com passagem de sucesso também pelo Atlético-MG, onde ganhou a Libertadores, Guilherme se sente em casa no Mineirão. Um alento para quem pode ajudar a apagar a temporada conturbada que o Timão teve com uma vaga na competição internacional.

Com 55 pontos, o Corinthians está a um de distância de Botafogo e Atlético-PR. O Timão precisa vencer e torcer pelo tropeço de pelo menos um deles – os cariocas enfrentam o Grêmio, fora de casa, e os paranaenses recebem o Flamengo.

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