Educação

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Greve dos professores paralisa aulas em OC

Hoje, 10, tem assembleia em São Paulo

OSVALDO CRUZ - Professores em greve da rede estadual de ensino saíram às ruas de Osvaldo Cruz na manhã de ontem (9) em uma passeata promovida pela Apeoesp. O sindicato pede uma série de reivindicações  ao governo do Estado de São Paulo.

No trajeto, professores percorreram as ruas que cercam as quatro escolas estaduais do município. Em seguida, 22 deles se reuniram na praça Lucas Nogueira Garcez para discutir novas ações.

A greve dos professores estaduais teve início na região na última segunda-feira (6) em Sagres e rapidamente ganhou força em outras cidades, incluindo Osvaldo Cruz. Até ontem, a maioria dos professores do município aderiram ao pedido da Apeoesp e deixaram as salas de aula.

No “Dom Bosco”, 90 % dos professores estavam em greve. Na “Profª. Maria Aparecida Lopes” o mesmo percentual. Já no “Osvaldo Martins” o número era maior: 95%. Em contrapartida, no “Benjamin Constant” apenas 50% do corpo docente aderiu ao movimento.

De acordo com Maria Lícia Orlandi, diretora regional da Apeoesp (que tem sua sede em Osvaldo Cruz) disse que as reivindicações se concentram em reajuste salarial de acordo com o nível acadêmico dos professores e carga horária, o fim da superlotação nas salas de aula e a elaboração de um contrato que beneficie a categoria “O”.

“São mais 40 mil professores da categoria ‘O’ no estado que fazem seu trabalho por dois anos e que depois são proibidos de ensinar durante 200 dias, para não terem vínculo com o Estado. Como o professor pode ficar esse tempo todo sem trabalhar?”, disse Maria Lícia Orlandi.

Contextos e reposições

Apesar de dizer que a realidade da grande São Paulo é diferente do contexto interiorano, a diretora regional da Apeoesp afirma, com algumas ressalvas, que a realidade dos professores em todo o Estado é a mesma.

Maria Lícia Orlandi disse ainda que encontra dificuldades em conversar com professores nas escolas na hora do intervalo. Segundo ela, o governo do Estado pressiona os diretores para banir a presença da Apeoesp nas unidades de ensino.

Sobre a volta às aulas, a diretora do sindicato disse que “quando terminar a greve eles [os professores] irão se juntar e elaborar um calendário de reposição para que o aluno não perca nada do conteúdo”.

“Em seguida, eles vão receber [pela reposição] porque os dias de paralisação serão descontados. Já os professores que não estão em greve irão repor também, já que não está tendo aula”, finalizou a líder regional da Apeoesp.

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