Apeoesp se posiciona contra reestruturação das escolas estaduais

OSVALDO CRUZ - O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) tem se posicionado contrário à reestruturação das escolas estaduais, que vem sendo anunciada pelo Governo do Estado.

Através de nota, a direção da subsede local mantém o posicionamento contrário e lembra que a mesma reestruturação aconteceu em 1995.

“Isto já aconteceu em 1995 com a ex-secretária Rose Neubauer, causando 20 mil demissões de docentes, deixando professores adidos, desorganizando as famílias dos estudantes, e logo após acontecendo à municipalização do 1º ciclo do ensino fundamental”, destacou a nota que foi enviada pela diretoria da subsede de Osvaldo Cruz, Maria Lícia Ambrósio Orlandi.

Na região

Em um primeiro momento, na região que compete à Delegacia de Ensino de Adamantina, apenas a EE “Dr. Durvalino Grion”, de Adamantina, estaria inclusa na reestruturação.

No entanto, ainda não há nenhuma confirmação.

“Não sabemos ainda como será; tudo é muito vago. Informação local diz, que este fechamento não vai acontecer em Adamantina, por enquanto”, destacou Maria Lícia.

“Num primeiro momento tudo é muito lógico e bonito, mas as consequências e prejuízos virão depois, quando não há condições de reverter o quadro, inclusive com a possibilidade de municipalização no segundo ciclo do Ensino Fundamental. A Apeoesp é totalmente contra a  reestruturação, pois vem de cima para baixo sem  consulta à  professores , pais e alunos , como sempre acontece, causando grande impacto na rede estadual”, emendou.

Ainda sim, duas escolas da região deverão se enquadradas no trabalho de reestruturação anunciado pelo Governo do Estado.

De acordo com uma circular divulgada pela Apeoesp, as escolas E.E Antônio Fioravante de Menezes e EE Marieta Ferraz de Assumpção em Presidente Prudente, além da EE Anísio Carneiro e EE Lélio Toledo Piza e Almeida em Tupã, devem passar pela reestruturação.

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