Economia

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Teste constata fraude em azeite de oliva

Todas as marcas adulteradas são importadas e apenas algumas são envasadas no Brasil

NACIONAL - Na semana em que os consumidores ainda estão confusos em relação à qualidade da carne brasileira, um novo teste da associação Proteste constatou adulteração em diversas marcas de azeite de oliva, algumas delas consideradas impróprias para consumo in natura.

De acordo com a entidade, de 24 marcas testadas, sete apresentam fraudes por conterem misturas de óleos vegetais e animais. "São produtos não indicados para o consumo, por exemplo na salada", diz o diretor da Proteste, Henrique Lian. Uma das marcas não é extra virgem, embora a informação conste no rótulo.

As marcas adulteradas, segundo a entidade, são Tradição, Figueira de Foz, Torre de Quintela, Pramesa e Lisboa, todas importadas e apenas algumas envasadas no Brasil. Duas outras marcas conseguiram na Justiça liminares impedindo a divulgação de seus nomes.

"Não dá para saber se a fraude vem da origem ou se ocorreu no processo de envasamento", informa Lian. O teste foi feito em laboratório de Portugal, credenciado pelo Ministério da Agricultura e pelo Conselho Oleícola Internacional.

Essa é a sexta edição da avaliação (a primeira foi em 2002), e alguns dos produtos, como o Tradição, o Pramesa e o Figueira da Foz são reincidentes.

Lian explica que o Ministério da Agricultura já emitiu multas aos produtores ou importadores de produtos adulterados, mas problemas persistem. "O Ministério refaz os testes e, muitas vezes, quando confirma o problema e pede a retirada do lote, o produto já foi vendido".

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