Presidente da Aceoc defende medidas efetivas de proteção à economia paulista

OSVALDO CRUZ - A decisão do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), de elevar a partir de janeiro de 2021 as alíquotas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) foi suspensa devido a alta pressão e ao acirramento da pandemia.

 

Em meio aos acontecimentos, o Portal Ocnet ouviu o Presidente da Associação Comercial de Osvaldo Cruz. Edivaldo Marconatto. 

 

O empresário, que é do setor supermercadista foi questionado sobre como o mesmo via o movimento de vários setores da economia paulista contra a nova política de cobrança de ICMS do governo paulista.

 

“Acredito que seja muito importante que todos os setores, afetados ou não, tomem medidas efetivas no sentido de reverter esse absurdo de aumentar ainda mais o valor do ICMS ou taxar os produtos em um momento tão difícil”, afirmou Marconato. 

 

O empresário espera que os políticos se sensibilizem. “Sou totalmente a favor dos movimentos, principalmente o que o agronegócio vem realizando”, opiniu Marconato. 

 

Também foi perguntado se isto vai impactar no bolso da população e de que forma. “O impacto que esse aumento de impostos do governo estadual está fazendo vai ser avassalador, porque vai atingir os hortifrútis, granjeiros que eram isentos agora serão taxados, os leites e derivados também. Refeições servidas em restaurantes sofreram reajustes assim como materiais de construção, combustíveis e medicamentos”, detalhou o empresário. 

 

“Nós somos associados a APAS (Associação Paulista de Supermercados) que é contrária ao aumento de impostos como o ICMS, inclusive tivemos reunião no último dia 6, onde apresentamos um manifesto e elaboramos conteúdo para as mídias sociais. Buscamos também uma mobilização da opinião pública”, completou o Presidente da ACEOC.