Economia

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PIB cresce 3,4% no Oeste Paulista e exibe desempenho excepcional

Seade indica que a região de Presidente Prudente pode sair da crise. Setor de destaque foi o da agropecuária, em razão da cana-de-açúcar

REGIONAL - A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) divulgou nesta quarta-feira (15) os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) da Região Administrativa de Presidente Prudente para o primeiro trimestre de 2016 e, neste período, se comparado ao trimestre anterior, o indicador apresentou crescimento de 3,4%. O resultado regional foi influenciado pelo avanço da agropecuária (11,3%) e pelas retrações da indústria (-5,1%) e dos serviços (-1,7%).

Considerando o desempenho do PIB entre o primeiro trimestre de 2016 e o último de 2015, a região cresceu 3,4% e é o terceiro melhor resultado do Estado na base de comparação. De acordo com o levantamento, o valor arrecadado pela Região Administrativa de Presidente Prudente no primeiro trimestre de 2016 foi de R$ 3,73 bilhões.

Conforme relatou ao G1 o gerente de Indicadores Econômicos da Fundação Seade, Vagner Bessa, a região de Presidente Prudente vem se destacando no Estado e, aparentemente, pode se “descolar” da crise econômica. “No índice anual, os números da região estão caindo cada vez menos e neste trimestre a região apresentou uma das maiores taxas do Estado. Mostra desempenho excepcional”, destacou Bessa.

No setor agropecuário, o segmento que mais se destacou foi o da cana-de-açúcar. “A agropecuária se recupera mais fácil de crises do que o setor industrial, por exemplo”, explicou o gerente ao G1. “Com as crises, as indústrias ainda estão se reestruturando e, quando cai uma atividade, os serviços também caem”, acrescentou Bessa sobre as retrações.

Porém, o PIB da região ainda apresenta retração de 1,5%, se forem considerados os quatro trimestres acumulados em relação aos quatro trimestres anteriores, queda abaixo da média estadual, que foi de -5,1%.

O resultado da região de Presidente Prudente é superior ao registrado no Estado de São Paulo e, na base de comparação, é o terceiro melhor resultado em âmbito estadual. De acordo com o levantamento da Fundação Seade, o Estado registrou retração de 5,1% no acumulado dos 12 meses terminados no 1º trimestre de 2016, em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esse resultado é explicado pelas reduções de 10,7% na indústria e de 2,8% nos serviços, enquanto a agropecuária cresceu 4,3%.

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