Economia

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Osvaldo Cruz foi o maior exportador da região em 2014

França é o país para onde mais Osvaldo Cruz vendeu no ano passado

OSVALDO CRUZ - O município de Osvaldo Cruz é o maior exportador da região de Presidente Prudente. No cálculo entre 53 cidades, o município atingiu em 2014 um lucro de US$ 300.466.077 ao comercializar para fora do país produtos como óleo de soja, tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo da soja e calçados, principalmente.

Ao analisar o principal país como destino da exportação dos municípios da região, a França se destaca ao ter rendido US$ 108.258.089 a Osvaldo Cruz.

Para o diretor regional do Ciesp/Fiesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Wadir Olivetti Junior, o crescimento na exportação é um valor agregado para a receita da região, e “significa receita de fora vindo pra cá, incrementando nosso capital, e também significa fomento nos diversos segmentos da indústria e geração de emprego nas cidades que contam com essas empresas”. Para o diretor, este ano poderá ser positivo na exportação de produtos como soja e derivados, carnes e couro. “Espera-se uma boa receptividade desses itens no exterior”, pontua.

Vende 18 vezes mais do que compra

A região de Presidente Prudente exporta 18 vezes mais do que importa, segundo informações do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Em 2014, os rendimentos de 25 cidades da região referentes às mercadorias exportadas alcançaram US$ 905.323.816, montante 6,3% maior do que o valor levantado no ano passado (US$ 850.841.544). Já a quantia gasta pelas mercadorias adquiridas do exterior – ou seja, importadas – cresceu 2,9%, passando de US$ 47.287.755 para US$ 48.678.372 no período. O saldo da região (que é valor da exportação menos o valor da importação) subiu 6,5%, de US$ 803.553.789 para US$ 856.554.444.

Para o economista Eder Canziani, o bom resultado na balança comercial da região poderá ser a “salvação” para a indústria em meio à expectativa de intensificação da recessão econômica pela qual o país passa desde o ano passado. “A população está endividada e cercada por uma expectativa negativa, conduta que impede o consumo interno. Dessa forma, as empresa vão sobreviver se expandindo no mercado externo, visto que o dólar se encontra em valorização e o comércio dentro do país está pouco movimentado”, afirma. A importação, por sua vez, não pode ser vista também como algo negativo, segundo o economista, pois muitas vezes consiste em insumos que são agregados à produção interna e depois retornam no produto já manufaturado.

 

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