Economia

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Impostômetro deverá superar os R$ 2 trilhões ainda em 2017

Na semana passada, contador apontou a casa de R$ 1,9 trilhão

PROJEÇÃO FEITA NO SITE DO IMPOSTÔMETRO, APONTA PARA ARRECADAÇÃO DE R$ 2 TRILHÕES ATÉ O DIA 31 (FOTO: REPRODUÇÃO PROJEÇÃO FEITA NO SITE DO IMPOSTÔMETRO, APONTA PARA ARRECADAÇÃO DE R$ 2 TRILHÕES ATÉ O DIA 31 (FOTO: REPRODUÇÃO

OSVALDO CRUZ - O Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) deverá superar, ainda em 2017, a marca de R$ 2 trilhões. Trata-se do total de impostos, taxas e contribuições pago pela população brasileira desde o início do ano à União, aos estados e aos municípios.

Na semana passada, o Impostômetro chegou à casa de R$ 1,9 trilhão.

No ano passado, a marca de R$ 1,9 trilhão foi registrada em 16 de dezembro -, o que aponta crescimento na arrecadação. Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), ressalta que esse aumento não se deve a um consumo maior ou a uma melhora da economia, mas sim ao imposto arrecadado sobre a repatriação recente de recursos que estavam no exterior.

“Nos últimos dois anos, a economia caiu mais de 7%, o que resultaria em recuo na arrecadação. Não foi o que aconteceu, já que estamos com uma arrecadação quase igual à de 2015. Isso se explica pelo aumento da inflação: com preços mais altos, pagam-se também valores maiores em tributos, já que esses recaem sobre os preços finais”, explica Burti. 

Na manhã desta terça-feira, 20, o Impostômetro aponta a casa de R$ 1.939 trilhão.

E o osvaldo-cruzense, quanto pagou?

Segundo o Impostômetro, até a data de hoje, 20, o osvaldo-cruzense já pagou quase R$ 11,5 milhões em impostos.

Ainda de acordo com o site do Impostômetro, o contribuinte de Osvaldo Cruz irá terminar o ano de 2017 com a marca de R$ 11.936.496,16 em impostos pagos.

O que é o Impostômetro?

Uma rede automatizada recebe os dados de todo o Brasil e informa os valores em um painel. Criado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, o mecanismo computa os tributos federais, estaduais e municipais e é atualizado em tempo real no endereço www.impostometro.com.br.

O que mais pesa na conta é o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), com 20,09% do total. “O ICMS incide em praticamente tudo que as pessoas consomem”, explica Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo, que mantém um painel da contagem do Impostômetro no centro da capital paulista. Em seguida, vêm a contribuição para o INSS (17,26%) e o Imposto de Renda (16,82%).

Impostômetro contabiliza cerca de R$ 45 mil por segundo

1. Diversos órgãos do governo, como a Receita Federal, enviam os dados para o sistema do Impostômetro. Todas as fontes são oficiais, ou seja, nada de especulação. Entram na soma: impostos, taxas e contribuições, multas, juros e correção monetária.

2. Os dados usados são sempre um valor projetado, baseado nos impostos cobrados. O valor que é de fato arrecadado geralmente traz uma margem de diferença de 2 a 3,5%, para mais ou para menos. Quando os dados reais são divulgados, o total é corrigido.

3. Todos os valores projetados são enviados e somados antes do Réveillon. À meia-noite do dia 1º de janeiro, o painel é zerado e recomeça a contagem: a cada fração de segundo, é adicionada uma quantia do volume total que foi previsto.

4. Em um dia, a média de arrecadação é de R$ 3,91 bilhões. O Sudeste responde por 64,19% desse montante, o Sul, 13,44%, o Centro-Oeste, 10,48%, o Nordeste, 8,77%, e o Norte, 3,12%. Só para pagar impostos, o brasileiro trabalha 150 dias do ano.

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