Economia

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Comércio abre negociações para Campanha Salarial

O objetivo é que a Convenção Coletiva seja assinada antes da data-base, reafirmando a luta por manutenção de emprego, conquistas sociais e de salário

Sincomerciarios e Sindicatos Patronais debatem campanha salarial (Foto: SINCOMERCIARIOS) Sincomerciarios e Sindicatos Patronais debatem campanha salarial (Foto: SINCOMERCIARIOS)

REGIONAL - Em momento de reformas, os Sindicatos Patronais e dos Comerciários de Adamantina, Lucélia, Osvaldo Cruz e Tupã abriram no último dia 19, as negociações referentes à Campanha Salarial deste ano, tendo em vista a data-base da categoria fixada.

A reunião aconteceu na sede do Sincomercio (Sindicato do Comércio Varejista) de Tupã e contou com a presença do presidente do Sincomerciarios (Sindicato dos Empregados no Comércio de Tupã e Região), Amauri Mortágua, que representa os prestadores de serviços no setor do comércio das cidades de sua base territorial, e dos presidentes Milton Zamora (Sincomercio de Tupã), Sérgio Vanderlei da Silva (Sincomercio de Adamantina), Valdecino Souza Santos (Sincomercio de Lucélia) e Agostinho Silvio Caliman (Sincomercio de Osvaldo Cruz), representantes das empresas do comércio atacadista e varejista em suas respectivas regiões.

O objetivo é que a Convenção Coletiva seja assinada antes da data-base, reafirmando a luta por manutenção de emprego, conquistas sociais e de salário justo. Na discussão, os participantes reconheceram que o momento é delicado e que é preciso chegar a um entendimento unitário, preservando o diálogo, além de um estudo mais aprofundado da aplicação nas convenções da reforma trabalhista aprovada pelos parlamentares e sancionada pelo presidente Michel Temer.

“É necessário que haja uma convergência, com serenidade, sem conflitos, como em anos anteriores. Inclusive esta é uma região elogiada pelo desenvolvimento de suas negociações. Neste ano teremos mais dificuldades, pois nossa futura convenção conviverá com duas legislações: a atual até a metade de novembro e, após, também com as regras da reforma trabalhista. Será preciso adequar e contemplar as propostas dos dois lados, sem prejudicar aquilo que já se tem conquistado. Além do mais, as negociações coletivas assumiram um papel mais importante ainda, pelo que nossa responsabilidade aumentou, com a aprovação do negociado sobre o legislado. É intenso trabalho de muita cautela; agora fazermos as adequações possíveis”, explicou Mortágua.

Do outro lado, o presidente do Sincomercio de Adamantina, que é Coordenador da Região Oeste dos patronais, afirmou que são muitas mudanças, muitas dúvidas, por parte dos empresários e empregados.

“Estamos começando a negociar novamente. Nesta reunião sentimos uma dificuldade, nosso medo de levar a erro o empresário ou o empregado. Nos últimos anos, fizemos boas negociações, tivemos um bom diálogo e novamente neste ano estamos na busca de fazer a melhor convenção possível. Existe sim a questão da Reforma Trabalhista, mas temos a nossa data base de 1º de setembro, antes de sua validade. Vamos ouvir as propostas dos empresários e dos empregados, estudar e analisar. Vivemos um momento de crise econômica, política e tudo isso tem que ser colocado na mesa, além do índice de aumento, existem outras questões que devem ser discutidas”, declarou Sérgio Vanderlei.

Ficou decidido que as partes se manterão em permanente contato, com estudos e análises das propostas para serem inseridas nas convenções, como forma de agilizar o processo, enquanto alguns realizam suas assembleias, quando nova reunião de negociação será realizada.

 

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