Economia

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Até o momento, saques do FGTS somam R$ 100 milhões

Pelas regras em vigor, trabalhador brasileiro pode sacar FGTS em algumas situações, como calamidade pública

NACIONAL - Entre os meses de janeiro e setembro, R$ 100 milhões foram sacados dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) por 38 mil trabalhadores que moram em áreas afetadas por calamidades, informou nesta quinta-feira (11) a Caixa Econômica Federal.

Pelas regras em vigor, o trabalhador brasileiro pode sacar o seu FGTS em algumas situações: no momento da aposentadoria; se foi demitido sem justa causa; se foi acometido por neoplasia maligna (câncer), doença terminal; ou se o imóvel for danificado por desastre natural.

Segundo o gerente nacional do passivo do FGTS da Caixa Econômica Federal, Henrique José Santana, é permitido sacar o dinheiro do fundo desde que o trabalhador seja residente em uma das áreas comprovadamente declaradas como em situação de emergência ou em estado de calamidade pública, reconhecidos pelo governo federal.

“Depois de confirmada a situação crítica da cidade pelo Ministério da Integração Nacional, e a casa do trabalhador for afetada, é possível efetuar o saque do Fundo de Garantia”, afirma o gerente nacional.

As situações de emergência e calamidade pública são decretadas em cidades que receberam fortes chuvas que danificaram o local ou um período longo de estiagem.

Os estados mais afetados por desastres naturais este ano são Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Acre.
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

O FGTS, de acordo com as explicações do gerente nacional do passivo do FGTS da Caixa Econômica Federal, é uma grande poupança para todos os trabalhadores brasileiros que têm a carteira assinada e contrato regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O empregador deposita mensalmente 8% do valor do salário do trabalhador na conta do FGTS  do empregado, que só pode sacar o dinheiro em situações específicas, como compra de um imóvel.

O patrimônio do FGTS soma mais de R$ 340 bilhões, informa Henrique José Santana. O montante não sacado pelo trabalhador pode ser aplicado em obras de infraestrutura, saneamento e utilizado como uma das principais fontes de financiamento de obras de habitação.

“O somatório de todas as aplicações do FGTS já ultrapassa a casa dos R$ 250 bilhões aplicados. É um patrimônio grande do trabalhador e um volume significativo de obras financiadas com recursos do próprio trabalhador”, acrescenta o gerente.

É possível ter acesso ao saldo do FGTS pelos caixas automáticos, em casa (serviço bimestral por intermédio do extrato de papel) e site da CAIXA, além de mensagens de texto pelo celular (SMS).

Neste último caso, é necessário um cadastro no site oficial do FGTS ou da CAIXA. Mais de 2,2 milhões de brasileiros já aderiram a este serviço. As consultas digitais reduzem a emissão de 22 extratos de papel.

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