TJ endurece negociação e greve ganha força em todo o Estado

Começou mal a primeira rodada de negociação entre o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e servidores do Poder Judiciário, na semana passada.O que parecia ser o princípio de um acordo, com a possível suspensão da greve , acabou não gerando o resultado esperado.
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O Tribunal de Justiça, que pensou-se iria baixar guarda e propor um índice de reajuste à categoria, mantendo suspensa a determinação de desconto dos dias não trabalhados por parte dos servidores, não propôs nada do que vinha sendo esperado.


Em vez disso, o TJ endureceu ainda mais a negociação, não apresentou nenhuma proposta de reajuste e ainda mandou os servidores acabarem com a greve, mantendo a decisão de desconto dos dias não trabalhados, para somente depois pensarem em discutir qualquer proposta de reajuste salarial.

Diante desse posicionamento, e da forma como tratou os servidores na semana passada, ao negar os pedidos de alimentação da categoria, quando da ocupação do prédio do Fórum João Mendes, em São Paulo, a greve que vinha perdendo força em todo o Estado passou a contar com maior adesão por parte dos funcionários.

Marília, por exemplo, na última sexta-feira prometeu não abrir os cartórios, porque dos 350 funcionários cerca de 280 deles não cumpriram suas funções.