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Advogado é preso em Adamantina por lesar vítimas em processos de aposentadoria

Advogado foi condenado pela Justiça

ADAMANTINA - Após mandados de prisão expedidos pelo Poder Judiciário da 1ª Vara da Comarca de Adamantina, um advogado de 58 anos se entregou nesta quarta-feira (19) à Polícia Civil local, por condenações decorrentes de crimes de estelionato e apropriação indébita. As vítimas do advogado eram pessoas que o procuraram para ingressar com ações judiciais junto à Previdência Social, para obtenção de aposentadoria.

Os casos que embasaram a investigação realizada pela Polícia Civil de Adamantina, a partir de inquéritos policiais instaurados junto ao 1º Distrito Policial, ocorreram em 2010, 2013 e 2015. Já as investigações da Polícia Civil foram iniciadas em 2015, quando o primeiro caso, ocorrido no mesmo ano, foi levado pela vítima à autoridade policial. Os outros dois casos, ocorridos em 2013 e 2010, passaram a ser investigados em 2016.

Ao todo, foram três inquéritos policias que, ao serem concluídos, foram remetidos ao Poder Judiciário, onde instaurou-se os demais procedimentos no âmbito da Justiça, levando à condenação do advogado. Em um quarto caso o advogado conseguiu restituir a vítima e o expediente foi arquivado pelo Ministério Público.

O Vidraceiro 23 (destaque) - 20/09/18

O advogado foi preso por três condenações embasadas no Código Penal Brasileiro, conforme Artigo 168, §1º, Inciso III (apropriação indébita previdenciária agravada em razão de utilizar-se da profissão para a prática do crime) e Artigo 171 (estelionato), ambos do Código Penal.

As penas acumuladas somam 8 anos e meio, em regime semiaberto. Houve a expedição do primeiro mandado de prisão e no dia 5 de setembro último, e segundo informações disponíveis no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, o advogado estava na condição “em liberdade”. Porém o mesmo não foi localizado para sua captura, nem se apresentou às autoridades.

Já com a expedição dos outros dois mandados, a nova atualização do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, datada de 11 de setembro, o advogado era citado como “procurado”.

Assim, o advogado se apresentou nesta quarta-feira, junto à Polícia Civil de Adamantina, sendo recolhido à cadeia local, ficando à disposição da Justiça. O mesmo deve cumprir pena junto ao Sistema Penitenciário Estadual, em unidades que tenham a modalidade semiaberto.

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