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Adamantina na pauta do Fantástico: quadrilha queria extorquir secretaria de educação

Operação prendeu 31 pessoas que fizeram vítimas em oito Estados e no Distrito Federal

ADAMANTINA - A cidade de Adamantina foi alvo de uma tentativa criminosa de extorquir prefeituras, por uma quadrilha organizada que atuava em oito estados, além do Distrito Federal.  A atuação os marginais foi alvo de uma operação conjunta entre as polícias civis de São Paulo e Mato Grosso, realizada no final de janeiro passado.

Na prática, os bandidos se passavam por auditores e tentavam extorquir prefeituras, em especial as secretarias de educação. Em Adamantina, a então Secretária Municipal de Educação, Ângela Soares, foi alvo dessa tentativa, no ano passado. Hoje (8), Ângela foi entrevistada por uma equipe de reportagem do Fantástico (Globo), sobre o tema.

A equipe esteve em Adamantina na tarde desta quarta-feira, onde o jornalista Maurício Ferraz entrevistou a ex-secretária, com produção do jornalista Evandro Siqueira.

COMO FOI O GOLPE EM ADAMANTINA - Ao SIGA MAIS, a ex-Secretária Municipal de Educação Ângela Soares explicou sobre a atuação dos marginais, e como foi abordada. Ela contou que estava na Secretaria de Educação e o telefonema foi recebido em 16 de novembro passado, de um homem que se dizia estar em Adamantina, se apresentando como sendo do Ministério Público, e que precisaria realizar uma fiscalização em escolas da cidade.

No contato, o homem disse que estava no Fórum da cidade, e que precisaria de motorista e alguém para acompanha-lo, na visita ás escolas. Da maneira como houve a abordagem, Ângela se viu na disposição de atender seu pedido, quando o homem solicitou os nomes e CPF dos funcionários que iriam acompanha-lo. E disse que retornaria a ligação dez minutos depois.

Passado esse tempo, segundo Ângela, o homem retornou e pediu para conversar com o motorista quer iria acompanha-lo, onde se mostrou bastante articulado e disse que precisaria realizar recarga no celular, para transmissão dessas fotos. E orientado pelo golpista, que se passava por representante do Ministério Público, foram realizadas 14 recargas de R$ 100 cada, totalizando R$ 1.400,00. O golpista ligava e passava os números para os quais deveriam ser feitas as recargas.

Desconfiando tratar-se de golpe, foi acionado um representante do Ministério Público local, que destacou a conduta como não oficial do órgão e recomendou a elaboração de um boletim de ocorrência. A partir daí o caso local, vivido em Adamantina, passou a compor o conjunto de casos, semelhantes, registrados na região, e que foi objeto da investigação realizada pelas polícias civis de São Paulo e Mato Grosso.

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