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Moradores de rua ocupam prédio de obra inacabada em Osvaldo Cruz

Cidadãos de residências das proximidades que relataram a ocupação da obra

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OSVALDO CRUZ - O Portal Metrópole publicou reclamação de moradores da região oeste de Osvaldo Cruz em que denunciam ocupação irregular do prédio que deveria ser um conjunto de piscinas ao lado do campo de futebol do Jardim das Bandeiras. Os moradores do Conjunto Habitacional José Valter Seviero, na saída para Sagres, que denunciaram que moradores de rua ocuparam o prédio da obra inacabada.

Com investimento previsto de quase R$ 466 mil, a obra uma parceria do Governo do Estado de São Paulo, previsa um 'Centro de Convivência com Piscinas Cobertas'. A obra começou em junho de 2012 e tinha previsão de término em junho de 2013, mas foi paralisada.

No local havia quatro moradores de rua. Um dos ocupantes da obra se identificou como Rogério, 32 anos, e contou que chegou a Osvaldo Cruz há quatro meses vindo de Presidente Epitácio para trabalhar em Salmourão, mas não encontrou trabalho e resolveu permanecer em Osvaldo Cruz. Ao vir para Osvaldo Cruz começou a trabahar com um rapaz que vende espetinhos, mas não teve dinheiro para pagar o aluguel e resolveu morar na rua.

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Pelo local, os moradores fazem ali mesmo as necessidades fisiológicas. A limpeza é feita apenas uma vez por semana. A água vem da torneira do campo de futebol do Jardim das Bandeiras. A comida, os moradores dependem de doações da população e de trabalhos temporários que fazem pela cidade ou esmolas.

Rogério disse que desde que mora na obra inacabada ele e seus companheiros não receberam nenhum tipo de assistência do poder público "Não recebemos visita de Assistência Social, Vigilância Sanitária, nada. O mais velho que mora com a gente, esses dias passou mal e eu mesmo tive que chamar socorro pelo orelhão e levar ele até a praça, porque eles disseram que não viriam até a obra", relatou o líder.

Secretaria de Promoção Social

Procurada, a Secretaria de Assistência Social confirmou que técnicos foram até o local para ter contato com os moradores de rua para ajuda necessária. A ocupação de imóvel público inacabado não é possível.

O compromisso agora é buscar as famílias dessas pessoas para uma possível retomada de vínculo.

Além disso, a Prefeitura vai fornecer aos moradores uma cesta básica.

 

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