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Área Azul ignora nova lei e aplica tolerância de 10 minutos ao invés de 15 minutos

Diminuição da tolerância ainda não foi sancionada

OSVALDO CRUZ - A AJA/Área Azul/Casa da Criança Ruth Wirth é a concessionária responsável pela exploração da área de estacionamento controlado do centro da cidade. Mas a pergunta que fica é: quem fiscaliza a Área Azul? O serviço é municipal e, em tese, cabe ao município fiscalizar se a AJA/Área Azul está cumprindo a nova lei, que entrou em vigor há pouco mais de três semanas.

Entre as alterações, a nova lei prevê uma tolerância de 15 minutos para o motorista que quiser parar seu carro na área azul e rapidamente fazer alguma coisa no comércio. Entretanto, está em trâmite entre a Câmara Municipal e a Prefeitura uma reforma na nova legislação reduzindo para 10 minutos o tempo de tolerância. Ocorre que a alteração não entrou em vigor ainda porque não foi sancionada pelo prefeito Edmar Mazucato, apesar de aprovada pelos vereadores.

Mesmo assim, as funcionárias da AJA/Área Azul começaram a pratica a tolerência de 10 minutos a partir de hoje (21), em claro descumprimento à legislação em vigor.

Outra irregularidade

Ontem (20) o vereador Roberto Amor Lhana (PV) publicou que o horário de cobrança pelo estacionamento controlado também não estava de acordo com a lei vigente. É que pela nova lei a AJA/Área Azul só podem cobrar até as 16 horas, mas o horário exigido foi até 17 horas.

"Ao estacionar na Avenida Brasil depois das 16 horas fui surpreendido com o aviso de irregularidade colocado no parabrisa do meu carro. Questionei a atendente, que foi muito educada e simpática e ela me respondeu que sabe da lei em questão, mais foi orientada a continuar fazendo o trabalho até as 17 horas. Procurei a encarregada e a resposta foi a mesma. Procurei o presidente da Câmara Municipal, Luizinho Gumiero, que ficou surpreso com o fato pois a lei foi promulgada por ele e publicada no Jornal Cidade Aberta dia 2 de março de 2018", explicou Amor.

O vereador completou que Gumiero ligou para o voluntário da AJA/Casa da Criança/Área Azul, Tadeu Jundi, que alegou não saber que as agentes estavam trabalhando até as 17 horas.

"O fato interessante é que falei com várias agentes e a resposta foi sempre a mesma: 'recebemos ordem do Sr Tadeu Jundi para que fosse feito este horário' e que era para cobrar. E quem não pagasse era para colocar o aviso de irregularidade", citou Roberto Amor Lhana.

Diretoria da AJA se reuniu hoje

Por telefone o voluntário Tadeu Jundi, citado na matéria, disse que pela manhã se reuniu com a diretoria da AJA/Casa da Criança/Área Azul para debater a polêmica envolvendo uma série de denúncias a respeito do funcionamento da área de estacionamento controlado no centro e que poderia dar declaração na tarde de hoje.

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