Secretaria de Meio Ambiente aciona Cetesb para inspeção na região do bairro Coqueiros

Foto: Cristiano Nascimento

OSVALDO CRUZ - Após o aparecimento de peixes mortos no Córrego Drava, um dos afluentes do Rio Aguapeí (conhecido Rio Feio), moradores do bairro dos Coqueiros em Osvaldo Cruz denunciaram o fato à imprensa e alegaram que na quarta-feira (19) a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Osvaldo Cruz foi informada, mas que iria mandar técnicos ao local apenas no dia seguinte.

Os moradores afirmam que os peixes começaram a morrer depois que sinais de despejo de algum material de esgoto ou outro tipo apareceram nas águas do córrego. Os moradores ouvidos pela imprensa sinalizaram para algum descarte irregular de agrotóxico ou esgoto no Drava na divisa entre os municípios de Osvaldo Cruz e Parapuã.

Nesta quinta-feira, 20, um engenheiro agrônomo e um outro colaborador da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente da Prefeitura de Osvaldo Cruz foram ao local para constatar o problema. A Prefeitura de Osvaldo Cruz também acionou a Polícia Ambiental sobre o caso.

"A orientação foi no sentido de comunicarmos o fato à Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) de Dracena, que é o orgão responsável pela fiscalização. Também pedimos a ajuda dos próprios moradores no sentido de nos informar se alguém está descartando algum material tóxico ou esgoto no Drava", disse a engenheira ambiental, Roseli Nogueira, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

Segundo a técnica da Prefeitura de Osvaldo Cruz, a própria Polícia Ambiental afirmou que vai instaurar algum procedimento caso a Cetesb acione o órgão. A Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Osvaldo Cruz acompanha o caso, mas só poderá tomar alguma providência caso seja constatada a irregularidade por parte de algum morador ou propriedade do município.

O caso está sob averiguação.

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Moradores

Em entrevista os moradores disseram que a água estava com uma aparência escura, alguns peixes mortos e odor de esgoto. O agricultor, Adailton Rossi, destacou que o gado que usa o manancial como fonte de água foi tirado do local.

"Foi uma situação triste essa aqui em ver que o rio está nessa situação. Assim que eu vi a situação entrei em contato com a Polícia Ambiental e eles disseram que iam entrar em contato com a Cetesb, mas nem um e nem outro veio aqui ver o que ocorreu", denunciou Rossi ao levantar a suspeita que possa ter ocorrido algum vazamento de esgoto vindo de Parapuã.