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Produção de cana na região mantém-se estável nos últimos três anos

Plantio da cana-de-açúcar na região ocupa área de mais de 63 mil alqueires na região

Plantio da cana-de-açúcar na região ocupa área de mais de 63 mil alqueires na região e produção deve chegar a 10,5 milhões de toneladas (Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT) Plantio da cana-de-açúcar na região ocupa área de mais de 63 mil alqueires na região e produção deve chegar a 10,5 milhões de toneladas (Foto: Mayke Toscano/Gcom-MT)

REGIONAL - O plantio da cana-de-açúcar na região ocupa uma área de mais de 63 mil alqueires e a produção nos últimos três anos, se mantém estável. A safra atual (2016/17) está encerrando e a previsão de colheita, conforme a Coordenadoria de Assistência Técnica e Integral (Cati), de Dracena, é de 10.524.527 toneladas.

Um pouco abaixo das safras anteriores, em 2015/16, foram produzidas 10.609.685 toneladas e em 2014/15, foram 10.916.944 toneladas. A área total de produção na colheita atual é de 63.345 alqueires (153.297 hectares) e de acordo com o diretor da Cati, Luiz Alberto Peloso, apesar do leve declínio na produção neste ano, a tendência no setor é manter a estabilidade na área de plantio e nas safras.

Peloso explica que o patamar de produção vem se mantendo praticamente no mesmo nível desde 2009, ultrapassando em alguns anos as 11 milhões de toneladas, como ocorreu na safra 2010/11, quando chegou a 12.134.420 toneladas e em 2013/14, com 11.419.835 toneladas. “Acontece de o plantio deixar de ser feito em uma determinada área, mas também começa em uma nova”, explica.

Principal atividade

“A cana-de-açúcar representa hoje, a principal fonte de renda da agropecuária na região”, acrescenta Peloso, apontando que os plantios ocupam 34%, o equivalente a 1/3 da área rural produtiva nos 16 municípios que pertencem à Cati de Dracena.

Toda a safra da cana é absorvida por sete usinas de álcool na região, uma localizada em Adamantina, uma em Flórida Paulista, duas em Junqueirópolis, uma em Dracena, uma em Santa Mercedes e uma em Paulicéia.

Quanto à industrialização da cana nessas usinas, Peloso informa que a maior parte é direcionada à produção do etanol, mas existe uma tendência de fabricação do açúcar por questão de preço no mercado externo.

No levantamento da Cati, no início da década (safra 2000/01), por exemplo, foram produzidas na região, 1.301.300 toneladas, com apenas 23.416 hectares de plantio da cana-de-açúcar.

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