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Levantamento aponta crescimento da agricultura familiar na região
Dados dos IBGE apontam que a cana-de-açúcar é a cultura predominante na microrregião de Adamantina
REGIONAL - Com intuito de aprimorar os levantamentos agropecuários, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realiza reuniões com representantes do setor nos 12 municípios da região, quando são apresentadas as estimativas e o acompanhamento das safras de 35 produtos agrícolas, desde a fase de intenção de plantio até o final da colheita.
As estatísticas são referentes à área plantada, destinada à colheita e colhida, à produção esperada e obtida, e ao rendimento médio, apurando dados sobre a produção de cada cidade.
De acordo com o chefe da agência do IBGE em Adamantina, João Carlos Rodrigues, o intuito é aprimorar a qualidade do levantamento. “Com este acompanhamento obtemos uma melhor precisão sobre os dados, beneficiando não somente o órgão, mas também o produtor rural”, comenta.
Dados dos IBGE apontam que a cana-de-açúcar é a cultura predominante na microrregião de Adamantina, seguido da plantação de café, amendoim, milho em grão e feijão de cor. “A agricultura regional teve seu ponto alto nas décadas de 1960 e 1970, quando o café predominou as plantações. Agora, a cana-de-açúcar possui a principal área, produção e rendimento da microregião. E o amendoim, que não era comum, ganha espaço como cultura de renovação de terra para plantação de cana”.
As reuniões realizadas neste mês, sendo que a última acontece nesta sexta-feira (25), às 9h, na Casa da Agricultura de Irapuru, mostram, segundo Rodrigues, que a agricultura familiar cresceu nos últimos anos com os programas de incentivo do Governo Federal, se destacando na economia regional. “Apesar da cana-de-açúcar predominar, a área de produção de pequenos agricultores aumenta na região, principalmente de hortaliças, verduras e frutas. A tendência é a ampliação das famílias com acréscimo nos incentivos, como o PPAIS (Programa Paulista da Agricultura de Interesse Social), onde os agricultores fornecem alimentos para penitenciárias”.
Para Rodrigues, mesmo com este crescimento é necessário um plano de desenvolvimento para agricultura fomentar a economia da microrregião. “No contexto atual não há expectativas, mas os nossos municípios são agrícolas, setor que pode ser a saída e contribuir com crescimento regional”.
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