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“Vamos até o fim”, diz noiva de economista osvaldocruzense assassinado em São Paulo

Isabella Mendonça coordena o “Movimento Thiago Vivo” na luta contra a violência e por mudanças na legislação

Isabella e Thiago de Osti (Foto: Cedida) Isabella e Thiago de Osti (Foto: Cedida)

SÃO PAULO - Pouco mais de um mês após a morte do economista Thiago de Osti Cardoso Lopes, de 29 anos, assassinado durante uma tentativa de assalto quando voltava de uma degustação de comidas para seu casamento na Zona Leste de São Paulo no dia 2 de outubro, a família, que em sua maioria é de Osvaldo Cruz, e principalmente a noiva do rapaz, Isabella Mendonça, lideram uma série de atos contra a violência.

Chamado de “Movimento Thiago Vivo”, o grupo formado por familiares e amigos do economista criou no dia 8 de outubro uma página no Facebook que já conta com mais de 4,4 mil curtidas. “Queremos justiça, para que o Thiago seja lembrado como uma pessoa que representa a mudança”, diz Isabella.

Até o momento, nenhum dos três bandidos responsáveis pela morte de Thiago foi preso.

Apelo

Nesta semana, a mãe de Thiago de Osti, Juraci de Osti, falou à reportagem da Rádio Clube AM e fez um apelo para que haja o engajamento de mais pessoas na luta pelo movimento.

“Nós criamos o “Movimento Thiago Vivo”, com perfil em uma rede social em que as pessoas podem curtir e compartilhar as informações com novidades sobre o caso”, disse Juraci.

A mãe do economista também reforçou quais os objetivos do Movimento.

“A gente luta pela Lei 4.737, de 1965, que diz que ‘não se pode prender [um indivíduo] cinco dias antes da Eleição e 48 horas após o término da Eleição’. Nosso segundo objetivo, além do primeiro que é o de localizar as pessoas que cometeram esse crime e que elas sejam punidas devidamente, é lutar para que essa Lei seja revogada. Nós fomos prejudicados por causa dessa Lei do período de Eleição. Como ele [Thiago] faleceu na semana do Primeiro Turno da Eleição Presidencial, as pessoas [envolvidas no crime] não puderam ser presas. Outro fator que deve ser repensado também é sobre a maioridade penal”, explicou.

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