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Região tem 22 cidades com risco de ficar sem água em 2015

Dados consideram a disponibilidade hídrica e as condições de infraestrutura dos sistemas de produção e distribuição das cidades

Presidente Prudente - Vinte e dois municípios dos 53 que compõem a 10ª Região Administrativa do Estado de São Paulo, sediada por Presidente Prudente, correm o risco de enfrentar desabastecimento de água a partir de 2015. É o que revela o estudo feito pela Agência Nacional de Águas (ANA), denominado Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, lançado nesta terça-feira (22), Dia Mundial da Água.
 
Os dados consideram a disponibilidade hídrica e as condições de infraestrutura dos sistemas de produção e distribuição das cidades. Diante disso, revelam que em 2015 aproximadamente 55% dos municípios brasileiros poderão ter déficit no abastecimento de água.
 
No Estado de São Paulo o percentual de cidades que devem enfrentar problemas é 35,8%, tendo em vista que dos 645 municípios, 414 são considerados em condições satisfatórias em relação aos mananciais e sistemas produtores existentes.
 
Por outro lado, as avaliações do Atlas indicam que 154 cidades requerem adequação dos sistemas de produção de água e outras 74 necessitam de novos mananciais, devido à insuficiência das disponibilidades hídricas superficiais ou subterrâneas para o atendimento da demanda de 2015.
 
Em termos regionais, o estudo aponta apenas Osvaldo Cruz com a necessidade de um novo manancial. Entretanto, outros 22 municípios precisariam adequar o sistema existente para suportar a demanda e não sofrer a falta de água.
 
Seriam eles: Adamantina, Alfredo Marcondes, Álvares Machado, Anhumas, Caiabu, Emilianópolis, Euclides da Cunha Paulista, Flora Rica, Flórida Paulista, Iepê, Inúbia Paulista, Narandiba, Pirapozinho, Presidente Bernardes, Regente Feijó, Ribeirão dos Índios, Rosana, Santa Mercedes, Santo Anastácio, Taciba e Teodoro Sampaio.
 
A região de Prudente tem como principais mananciais os rios do Peixe, Santo Aastácio e o Aguapeí, além do Rio Paraná, que divide o Estado com Mato Grosso do Sul, e o Rio Paranapanema, fronteiriço ao Paraná. Também há cidades abastecidas pelo aquífero Bauru.
 
O Atlas aponta que “apesar da elevada oferta de água superficial, muitos mananciais são afetados por sérios problemas de qualidade das águas, dados os usos intensivos - sobretudo urbanos - que se fazem presentes em suas bacias de contribuição”.
 
“A maior parte dos problemas de abastecimento urbano do país está relacionada com a capacidade dos sistemas de produção, impondo alternativas técnicas para a ampliação das unidades de captação, adução e tratamento”, aponta o relatório.
 
O estudo estima que o país precise investir R$ 22,2 bilhões para evitar esse desabastecimento. Só o Estado de São Paulo deve aplicar R$ 5,4 bilhões.
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