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Rachaduras assustam pacientes que frequentam unidade de saúde em Tupã

Prefeitura garante que prédio da UBS não corre risco de desabar e diz já ter verba para reforma

Rachaduras na sala de espera atingem até mesmo uma das vigas de concreto: situação preocupante (Foto: TV TEM/Reprodução) Rachaduras na sala de espera atingem até mesmo uma das vigas de concreto: situação preocupante (Foto: TV TEM/Reprodução)

TUPÃ - Os pacientes e funcionários que frequentam a Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Abarca, em Tupã (SP), estão preocupados com o estado precário do prédio, que está tomado por rachaduras.

A prefeitura de Tupã, através da Secretaria de Saúde, diz que possui laudos informando que não há risco de desabamento e que aguarda estudos de engenharia sobre as condições do solo para dar início às obras.

Por fora, a UBS parece normal, mas os problemas já aparecem logo na sala de espera, onde uma enorme trinca começa perto da porta, passa por uma viga aérea, segue até outra parede e termina em uma janela. Em outra sala, além das rachaduras existe uma grave infiltração no teto.

Segundo os frequentadores da UBS, os problemas no prédio começaram há dois anos, mas se agravaram no ano passado, depois de um período chuvoso que afetou a estrutura da unidade.

Segundo o secretário de Saúde, Laércio Aparecido Garcia, já há previsão de reformas no prédio.

“Já fizemos um levantamento junto ao serviço de engenharia do município e temos laudo de que não há risco de desabamento. Mas há movimentação no solo, o que torna recorrente o problema das rachaduras, a gente arruma e elas aparecem de novo”, explica o secretário.

Garcia acrescenta que a prefeitura aguarda um laudo de estudo de solo para saber a condição do terreno, que antes da construção da UBS abrigou um lixão. Por isso, a suspeita é de que o solo no local seja instável.

O secretário diz que estudo sobre o solo deve ficar pronto em 30 ou 60 dias e, somente após isso, a prefeitura dará início às obras.

“Já temos até parte dos recursos para fazer essa reforma na cota, mas ficamos temerosos em iniciar e ter de fazer de novo. Se o laudo afirmar que o terreno está estável, a obra será iniciada em 270 dias”, prevê o secretário.

 

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