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13262Proprietária acusa técnicos da Prefeitura de maus tratos em morte de cão
Veterinário alega que cachorro teve infarto
OSVALDO CRUZ - A morte de um cão da raça São Bernardo de uma proprietária residente no bairro Promorar causou polêmica nesta semana em Osvaldo Cruz envolvendo técnicos do setor de Controle de Vetores da Prefeitura.
Na segunda-feira, 12, durante a coleta de sangue do animal para prevenção à Leishmaniose, a dona do animal estava ausente no momento. A senhora Rosalina da Silva, 64, disse que seu cão teria sofrido maus tratos por parte dos técnicos, que por sua vez teriam entrado na casa sem autorização.
Quando retornou à residência, dona Rosa encontrou seu cachorro já morto. Na oportunidade em que os técnicos apareceram para a coleta de exame, apenas o cunhado da moradora estava presente quando da chegada da equipe, mas que o homem não teria autorização para permitir a entrada dos agentes.
A mulher registrou o caso na Polícia e promete seguir com as investigações.
O outro lado
O veterinário do setor de Controle de Vetores da Secretaria Municipal de Saúde, Marcelo Morelli, esclareceu que a equipe esteve na casa de dona Rosalina para coleta do sangue e que não houve excessos ou maus tratos.
A entrada na residência foi permitida por uma pessoa que se apresentou como responsável pelo local e houve a necessidade de colocação de focinheira, equipamento utilizado para conter animais durante as coletas, mas que o cão morreu porque era obeso e possivelmente cardíaco. A morte teria se dado por infarto. O cão teria desmaiado após a coleta.
˜Quando cheguei ao local o cão já estava morto. Não houve maus tratos porque nossa equipe é preparada para o trabalho. Já coletamos mais de 10 mil amostras de sangue e nunca houve uma situação como essa”, disse o veterinário Marcelo.
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