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Polícia Militar aborda associação criminosa e frustra 'tribunal do crime' contra garota de 18 anos

Vítima alegou que era integrante de facção durante uma confusão e seria castigada pelo ato, segundo a PM

PRESIDENTE PRUDENTE - A Polícia Militar prendeu, na noite desta segunda-feira (8), duas mulheres – de 31 anos – e dois rapazes, de 22 e 27 anos, pela prática dos crimes de sequestro e associação criminosa, em Presidente Prudente. Os fatos se deram após uma denúncia indicar que a vítima, uma garota de 18 anos, havia sido retirada a força de sua casa. Ela seria submetida a um “tribunal do crime” por se declarar integrante de uma facção – sem pertencer ao grupo – para desvencilhar-se de uma confusão, segundo o registro policial.

Policiais da Força Tática receberam informações de que uma moça havia sido retirada de sua casa contra a sua vontade por pessoas ligadas a uma facção criminosa e que o grupo usava um veículo Ford Ka, saindo do Residencial Cremonezi, sentido Parque Watal Ishibashi, com destino desconhecido.

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As informações ainda apontavam que haveria a realização de um "julgamento" da garota por atos dela com integrantes de tal organização.

Diante da denúncia, os militares realizaram patrulhamento pelas proximidades dos bairros indicados e localizaram o veículo estacionado em uma via do Parque Castelo Branco. Em observação, os policiais viram no quintal da residência o indivíduo, de 27 anos, falando ao telefone celular enquanto outras quatro pessoas estavam reunidas na sala.

Ao notar a presença policial, os suspeitos demonstraram grande nervosismo e foram abordados. Em busca pessoal aos indivíduos e suposta vítima, nada de ilícito foi encontrado. Porém, após entrevistas individuais, os militares perceberam que haviam informações desencontradas sobre o motivo de estarem naquele local, pois apenas uma das mulheres dizia que morava ali.

Os suspeitos, após solicitação, autorizaram uma pesquisa em seus aparelhos celulares. Os policiais, então, verificaram conversas pelo WhatsApp registradas no aparelho telefônico de uma das presas, na qual uma mulher, de 39 anos, que seria integrante de uma facção criminosa, perguntava sobre onde levariam e o que fariam com a vítima. Ainda havia uma “ordem” para que a detida e seus cúmplices “a castigassem”.

Outras conversas com o mesmo assunto e com a mesma mulher foram constatadas nos celulares de outros dois suspeitos.

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