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Polícia Civil desarticula grupo que usava nomes de mortos para aplicar golpe e recupera 30 toneladas de mercadorias

Estelionatários utilizavam artimanha conhecida como 'arara' para gerar prejuízos a empresas. Investigações continuam em Pirapozinho

Mercadoria de vítima de Pirapozinho foi recuperada pela polícia (Foto: Polícia Civil/Cedida) Mercadoria de vítima de Pirapozinho foi recuperada pela polícia (Foto: Polícia Civil/Cedida)

PIRAPOZINHO - A Polícia Civil de Pirapozinho prendeu nesta quinta-feira (15) dois indivíduos por estelionato. As investigações tiveram início após uma empresa da cidade ser vítima do golpe conhecido como “arara” e teve o desfecho com a operação policial realizada em Birigui (SP), onde haveria uma entrega de mercadorias. A ação ainda resultou na recuperação de 30 mil quilos de mercadorias.

Conforme a corporação, os integrantes da associação criminosa utilizavam-se de falsa identidade, de empresas fictícias e nomes de pessoas falecidas para a prática do crime de estelionato conhecido como “arara”.

“Eles criam empresas fantasmas, vão comprando uma série de produtos, criam crédito e depois somem. É um estelionatário mais sofisticado, mais difícil de combater porque a carga tem toda a documentação. A vítima cai no golpe sem perceber que caiu”, explicaram ao G1 os delegados Rafael Galvão e Marcelo Magalhães.
A equipe composta por nove policiais civis, após monitoramento, prendeu em flagrante dois dos principais integrantes do grupo, que seriam receptadores, pela utilização de documentos falsos e associação criminosa. Um terceiro também foi detido e é suspeito de envolvimento no assalto à empresa de valores Protege, em Araçatuba (SP), em outubro do ano passado.

No decorrer das investigações, os policiais descobriram mais de 10 empresas “laranjas” e apreenderam grande quantidade de documentação, além de dinheiro, celulares e carros.

Durante a operação, a carga da empresa vítima de Pirapozinho, um total de 30 mil quilos, entre leite e ração bovina, foi totalmente recuperada e os policiais continuam em investigação na tentativa de localizar mercadorias de uma vítima do Estado de Minas Gerais.

 

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