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Oscar se curva ao 'O Discurso do Rei', que leva 4 estatuetas

Documentário brasileiro não levou o prêmio

SÃO PAULO - Com quatro importantes prêmios na noite, O Discurso do Rei, com o perdão do trocadilho, sai como o grande coroado dessa 83ª edição do Oscar. Vencedor de Melhor Filme, Diretor, Ator e Roteiro Original, o filme de Tom Hooper com produção executiva dos irmãos Bob e Harvey Weinstein conseguiu agradar os membros da Academia hollywoodiana mesmo com toda sua pompa britânica. 

Hooper, que bateu o favorito David Fincher (A Rede Social), ganhou uma estatueta mesmo com um currículo bastante reduzido em cinema - ele é mais conhecido por seus trabalhos em TV. Já Colin Firth, que levou Melhor Ator por sua performance - de indiscutível talento - como o Duque de York e posterior Rei George VI, ganhou o prêmio em cima de Jeff Bridges, que no ano passado bateu Firth nessa mesmíssima categoria. 

Outro filme que também levou quatro estatuetas para a casa foi o sucesso de bilheteria A Origem. Com o Oscar de Melhor Fotografia, Edição de Som, Som e Efeitos Visuais, o filme de Christopher Nolan surpreendeu outros filmes como Bravura Indômita, grande favorito a levar o prêmio de Fotografia. 

De uma maneira geral, a premiação seguiu as previsões. Como esperado, Natalie Portman levou o Oscar de Melhor Atriz pelo papel da bailarina obcecada pela perfeição em Cisne Negro e, com isso, deixou mais uma vez a estatueta escapar das mãos de Annette Bening, que concorria pela quarta vez ao prêmio. Também na categoria barbada, o elenco de O Vencedor foi reconhecido com o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante para Christian Bale e o de Melhor Atriz Coadjuvante para Melissa  Leo. 

A Rede Social, tido por muitos como grande favorito da noite depois de levar o Globo de Ouro este ano, terminou a noite com "apenas" três estatuetas: Edição, Roteiro Adaptado e Trilha Sonora Original, esta última criada por Trent Reznor, o fundador da banda Nine Inch Nails. 

Na categoria Melhor Animação, outra aposta certa de 10 entre cada 10 bolões: não tinha para ninguém além da turma de Toy Story 3. Já na lista de Melhor Documentário, bastante esperada pelos brasileiros que torciam por Lixo Extraordinário, co-produção Inglaterra/Brasil, tudo que se de pode dizer é: ainda não foi desta vez. 

Venceu Trabalho Interno, filme que já era cotado como um dos grandes favoritos por tratar de uma questão que abalou, sobretudo, os Estados Unidos: a crise financeira internacional. 

Entre os filmes estrangeiros, assim como aconteceu no Globo de Ouro, o dinamarquês Em Um Mundo Melhornão deu chance para seus concorrentes, entre eles o Biutiful, de Alejandro Iñarritu.

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