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MPF move ação para que exames da Ordem de 2010, tenham nova correção

A liminar exige também que OAB e FGV comuniquem os candidatos sobre a decisão e reabram recurso para aqueles considerados reprovados na prova.

MARÍLIA - Na última sexta-feira (28/01) a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo ajuizou uma ação civil pública para que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) designem uma nova banca examinadora para que se possa fazer uma nova correção do último Exame da Ordem.
 
Caso a reavaliação das provas seja determinada pela Justiça Federal, o Ministério Pùblico (MPF) requer que as instituições individualizem os itens avaliados ao corrigirem as provas prático-profissionais do próximo exame. A liminar requer também que os examinadores discriminem e indiquem individualmente o valor atribuído aos itens de raciocínio jurídico, fundamentação e sua consistência, capacidade de interpretação e exposição, correção gramatical e técnica profissional.
 
O MPF também determina que haja divulgação dos espelhos dos textos, especificando a pontuação obtida pelo candidato em cada um dos critérios de correção da prova.
 
A liminar exige também que OAB e FGV comuniquem os candidatos sobre a decisão e reabram recurso para aqueles considerados reprovados na prova.
 
Segundo o coordenador de um curso preparatório para candidatos ao exame da ordem, Edvaldo Carlos Terassi, no estado de São Paulo cerca de 26 mil candidatos participam da prova, em Marília há um total aproximado de 600 inscritos. Desse total de inscritos 90% fazem um cursinho preparatório para enfrentar o exame.
 
De acordo com o coordenador no mês de abril há um maior número de inscritos diferentemente do mês de dezembro, pois nem todos concluíram a faculdade.
 
Sobre o exame, Edvaldo Terassi destaca também que a cada ano o exame está se tornando mais difícil e também mais concorrido e por essa razão as faculdades deveriam preparar mais esses alunos.
 
“Na época das provas, os candidatos ficam apreensivos, porém o exame da ordem é uma medida extremamente importante”.
 
O advogado Pedro Cerem por duas vezes prestou o exame da Ordem dos Advogados do Brasil e somente na segunda vez conseguiu ser aprovado.
 
“Na primeira fase do concurso eu consegui ser aprovado, mas ao prestar a segunda fase, eu fui reprovado por 1,25. No entanto eu entrei com recurso e por fim consegui ser aprovado”.
 
“O exame da ordem é necessário para o controle de qualidade”, frisou Cerem.
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