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MP quer saber porquê federais abordaram Civil em Três Lagoas-MS

Caso envolveu a prisão de pecuarista de Araçatuba

ARAÇATUBA - O Ministério Público quer saber o que levou a Polícia Rodoviária Federal do Mato Grosso do Sul a abordar os policiais civis de Araçatuba. A abordagem polêmica foi após a prisão de um pecuarista que estava foragido há dois anos e meio.

Imagens cedidas pela Polícia Civil de Araçatuba mostram o momento da prisão do pecuarista José Antônio Scatolin Filho. Ele estava foragido em uma fazenda no pantanal, em Mato Grosso do Sul. Os policiais invadem a casa. No momento da prisão Scatolin estava com munição no bolso, mas afirma que não tinha nenhuma arma com ele.

O pecuarista contou a polícia que foi para a fazenda logo depois de participar do racha que quase matou o estudante Vinícius. Scatolin ainda disse a polícia que se escondeu na fazenda por orientação do advogado.

Quando Scatolin era levado para a Araçatuba, policiais e uma equipe de reportagem da Rede Globo foram surpreendidos pela ação da Polícia Rodoviária Federal.

Os policiais de Araçatuba foram parados, algemados e revistados. Em seguida foram liberados. O motivo seria uma denúncia anônima de que eles estariam transportando armas contrabandeadas. As imagens são uma prova das irregularidades na ação policial.

O Ministério Público de Araçatuba enviou à procuradoria geral de justiça, em são Paulo, informações sobre a abordagem sofrida pelos policiais de Araçatuba.

Uma investigação deve ser iniciada. A secretaria de segurança pública do estado de São Paulo e a Secretaria de Relações Institucionais também vão apurar o caso. Para o delegado seccional Ely Vieira De Faria, muitos detalhes precisam ser esclarecidos.

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