Mazucato cobra diretoria do Azulão por preservação do nome de Osvaldo Cruz

OSVALDO CRUZ - O prefeito Edmar Mazucato (PSDB) negou na última semana o transporte para que o time do Osvaldo Cruz Futebol Clube pudesse viajar para Capão Bonito, onde o Azulão perdeu para o Elosport por 2x1 pela terceira rodada da Segundinha.

A medida faz parte de uma série de ações que visam evitar que o futebol suje, assim como em 2015, o nome da cidade.

“A lei permite que a Prefeitura ceda o transporte para o time profissional do Azulão, mas estamos conversando com o Spinoza [presidente do Azulão], e não é de hoje, é que para a Prefeitura ajudar no transporte, pois o campo está todo regularizado, eles [diretoria] tinham que ter assinado um termo de compromisso, tipo de um contrato, para preservação do nome da cidade de Osvaldo Cruz. Todos os campeonatos começam as mil maravilhas, mas depois de um certo tempo jogador não recebe pagamento, o aluguel da casa não é pago, falta comida, remédio, água, falta tudo”, comentou Mazucato.

Caso o termo de compromisso junto à Prefeitura não seja assinado, Mazucato não descarta interditar o estádio Breno Ribeiro do Val e, desta forma, não ceder o local para os jogos do Azulão.

“Se ele [Spinoza] vai fazer tudo certo, não vejo problema em não assinar o termo. O problema é que as coisas começam e não se faz nada. Vamos estipular uma multa e se esses problemas ocorrerem, essa pessoa e o fiador, que tenha bens próprios, serão responsabilizados”, garantiu Mazucato.

Mudança no horário dos jogos

Além de apertar a diretoria para preservar o nome da cidade, o prefeito Edmar Mazucato ainda determinou que os jogos do Azulão, em Osvaldo Cruz, não sejam mais às 20 horas, como fora anunciado no início da Segundinha.

Segundo o prefeito, a medida vai gerar uma economia de R$ 3 mil por jogo, que é o custo que a Prefeitura tem com a iluminação do estádio Breno Ribeiro do Val.

“Temos um custo operacional de energia, que está cara. Joguem de sábado, domingo pela manhã ou à tarde que tem a luz solar. Não estamos em uma situação financeiramente boa e esse custo de energia podemos investir, por exemplo, em medicamentos para a população”, finalizou Mazucato.