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Expectativa de vida aumenta 2,43 anos na região de Presidente Prudente

Estudo da Fundação Seade compara o período entre 2000 e 2014. Oeste Paulista fica em sexto lugar no ranking do Estado de São Paulo

REGIONAL - Estudo divulgado nesta quarta-feira (7) pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) aponta que a esperança de vida na Região Administrativa de Presidente Prudente teve um acréscimo de 2,43 anos no período entre 2000 e 2014. Em 2000, a esperança de vida ao nascer era de 73,35 anos. Já no ano passado, o indicador chegou a 75,78 anos. Com isso, o Oeste Paulista ocupa a sexta colocação no ranking da expectativa de vida entre as 15 regiões administrativas do Estado de São Paulo.

Com referência nos dados de 2014, o primeiro lugar fica com a região de São José do Rio Preto, com 76,07 anos. Na sequência, aparecem as regiões de Ribeirão Preto (76,04), Campinas (75,91), Franca (75,91), Araçatuba (75,81), Presidente Prudente (75,78), Central (75,55), São Paulo (75,53), Marília (75,26), São José dos Campos (75,16), Bauru (74,98), Barretos (74,83), Sorocaba (74,61), Registro (74,56) e Baixada Santista (74,00). No Estado de São Paulo, a expectativa de vida subiu 4,07 anos, entre 2000 e 2014, e passou de 71,58 para 75,65.

De acordo com o estudo, “os ganhos regionais estão diretamente associados à intensidade de declínio das principais causas de morte em cada região administrativa”.

Os pesquisadores da Fundação Seade consideram que “os avanços no campo cardiovascular, que vem evitando mortes precoces entre adultos e idosos, as políticas públicas de prevenção de acidentes de transporte e a redução das mortes violentas são exemplos da continuidade da redução das mortes precoces e do aumento da esperança de vida”.

Além disso, conforme a pesquisa, “os ganhos expressivos observados no Estado de São Paulo, entre 2000 e 2014, deixam evidente o impacto da redução das causas violentas que se contrapõem aos ganhos conquistados pelo progresso entre as causas naturais”.

A análise realizada com os dados produzidos pela Fundação Seade explicitou, segundo o estudo, a importância da queda das taxas de mortalidade por causas externas e dimensionou o seu impacto nos ganhos de vida média da população residente no Estado de São Paulo. A isso se somou, de acordo com a pesquisa, a redução expressiva dos riscos de morte no âmbito das doenças do aparelho circulatório e afecções originadas no período perinatal, entre outras.

“Os avanços de vida média, no futuro próximo, dependerão não somente da manutenção das conquistas já realizadas, mas também da ampliação das ações visando reduzir outras causas externas. O aumento ou a inalterabilidade dos riscos de morte por acidentes de transporte em quase todas as regiões do Estado suscitam atenção especial no sentido de reverter esta tendência. Evidentemente, a maior difusão, à totalidade da população, dos progressos da medicina, por meio dos sistemas de saúde e da seguridade social, é determinante na redução das mortes evitáveis. A eliminação de mortes precoces ainda representa um fator crucial na elevação da vida média paulista, mas a tendência futura deverá ser a concentração progressiva das atenções nas idades mais avançadas”, salienta o estudo, intitulado "Sobrevivência e Esperança de Vida em São Paulo".

Ainda conforme a Fundação Seade, o Estado de São Paulo posiciona-se entre a média latino-americana (74,6 anos) e a da Europa (77,0), com mais de cinco anos acima da média mundial (70,5).

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