Diretor da Santa Casa afirma hospital deu todo aparato à mulher que faleceu em Presidente Prudente

OSVALDO CRUZ - Em resposta às declarações do vereador Álvaro Bellini (PROS), que nesta segunda-feira, 21, cobrou na Câmara Municipal informações sobre o atendimento prestado à paciente Lindalva Pereira da Silva, 60, atendida no pronto socorro local e depois transferida para Presidente Prudente, onde teria falecido, o diretor administrativo da Santa Casa, Émerson Renato Bussola, deu detalhes de todo o processo de atendimento feito no hospital.

A suspeita, quando Lindaval deu entrada na Santa Casa, era de AVC. Diante disso, ela foi levada para tomografia e foi constatado AVC Isquêmico.

“Esse tipo de AV é tratado aqui (na Santa Casa). Quando há o hemorrágico, a transferência é feita de forma imediata, pois não temos recursos”, explicou Bussola.

Após esse procedimento, Lindalva passou por nova tomografia para saber se o quadro havia evoluído ou regredido – sempre, com o acompanhamento médico. De acordo com Bussola, o quadro aumento, mas ainda era possível tratar em Osvaldo Cruz.

A família, no entanto, diante da gravidade do problema decidiu pela transferência da paciente.

“A vaga foi solicitada em outro hospital, mas a CROS, que é regulamentada pelo Estado, não disponibiliza vaga de imediato”, explicou Bussola, ao citar, por exemplo, que naquele momento em Adamantina havia vaga zero.

A vaga para Presidente Prudente saiu às 22h58 do dia 13 para Presidente Prudente. Lindalva, então, foi transferida em ambulância UTI e acompanhada de médico e enfermeira.

“Em momento algum houve omissão da Santa Casa e tudo o que estava disponível para se fazer foi feito”, garantiu Bussola.