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Dentista acusado de estupro tem prisão preventiva decretada e é transferido para presídio

Dentista é transferido para Penitenciária de Iaras, onde estão presos envolvidos em crimes sexuais

Dentista estava preso em Adamantina e foi transferido para a Penitenciária Orlando Brando Filinto, em Iaras (Reprodução) Dentista estava preso em Adamantina e foi transferido para a Penitenciária Orlando Brando Filinto, em Iaras (Reprodução)

ADAMANTINA - O dentista adamantinense preso desde a semana passada na cadeia de Adamantina, sob acusação de estupro, teve a prisão temporária determinada pelo Poder Judiciário convertida em prisão preventiva, a pedido da Polícia Civil.

Com a decisão, o dentista preso foi transferido para a Penitenciária “Orlando Brando Filinto”, em Iaras, cerca de 360 km de Adamantina.

A unidade prisional mantém sob custódia autores de crimes sexuais. O agrupamento, dentro da mesma característica de crime, visa manter a integridade dos detentos.

As decisões sobre o futuro do dentista dependerão dos argumentos da sua defesa junto ao Poder Judiciário, sobretudo em torno de um possível pedido habeas corpus, para que o acusado responda às acusações em liberdade. A Justiça também poderá mantê-lo detido até o julgamento do caso, que por sua vez pode leva-lo à condenação ou absolvição.

O caso

O dentista, que tem endereço profissional e residência em Adamantina, é acusado de ter estuprado uma adolescente. O crime, segundo a Polícia Civil, ocorreu em 18 de maio passado, e desde então não foi mais localizado pelas autoridades, para colher seu depoimento e sua versão na investigação.

A apuração do caso se dá através de inquérito policial em trâmite Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Adamantina. Após serem colhidos vários indícios de autoria e comprovada a ocorrência do crime, a delegada de polícia titular da DDM representou ao Poder Judiciário da comarca local para que fosse expedido mandado de prisão temporária contra o suspeito, já que ele não fora mais encontrado na cidade desde o dia dos fatos.

Assim, após trabalho investigativo inicial, os policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) de Adamantina diligenciaram na cidade de Marília no dia 5 de junho, onde prenderam o dentista, mediante mandado de prisão temporária decretado pela Justiça. No momento da prisão, não houve resistência. O dentista estava internado por iniciativa própria em um hospital espírita.

Desde sua prisão, estava recolhido na Cadeia de Adamantina.

Conduta do dentista vai ser apurada pelo Conselho Regional de Odontologia

A prisão do dentista, investigado pela prática de estupro, vai ser acompanhada pelo Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP). Segundo nota solicitada pelo SIGA MAIS e enviada por sua assessoria, o órgão aguardará mais detalhes das autoridades policiais, sobretudo a comprovação do referido crime, para viabilizar a adequada apuração dos fatos no âmbito ético.

A nota diz que o CROSP tem a função de zelar pela ética profissional e preliminarmente já apura as informações divulgadas à imprensa pela Polícia Civil de Adamantina.
Segundo o CROSP, a penalidade a ser aplicada dependerá da gravidade dos fatos e dos atos praticados, e pode variar de advertência ou censura até a suspensão ou cassação do direito de exercer a profissão.

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