Delegada conta detalhes de crime sexual que chocou Iacri neste domingo

IACRI - A delegada Milena Davoli Nabas de Melo revelou em entrevista detalhes do estupro de uma menor de 14 anos praticado por um tio da vítima de 46 anos de idade, crime que chocou a comunidade de Iacri neste domingo (27). A titular da Delegacia de Polícia Civil de Iacri, informou que o acusado confessou o crime e que os abusos sexuais foram confirmados por um legista do Instituto Médico Legal (IML) de Tupã.

Milena Davoli Nabas de Melo disse que o pai da vitima – uma garota portadora de uma deficiência e que tem muitas dificuldades de comunicação - estava desconfiado que sua filha vinha sofrendo abuso por parte do tio e, na manhã de ontem (27), conseguiu surpreender o acusado praticando o crime. “Para não fazer justiça com as próprias mãos, o pai da adolescente acionou a Polícia Militar que fez a prisão em flagrante do rapaz - o acusado”.

A delegada revelou ainda que a vitima é portadora de deficiência e foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) de Tupã onde foi constatado os abusos praticados pelo tio. “Além da confirmação do crime contra a menor, foi constatado que sua irmã de apenas 10 anos, esta uma criança normal e sem nenhum tipo de deficiência, também sofreu abuso do mesmo tio. No IML, as duas vitimas deram detalhes ao legista dos abusos que vinham sofrendo. Realizamos operação na casa do rapaz - acusado - e encontramos farto material de pornografia, inclusive diversas calcinhas, sendo que uma delas a mãe das vitimas reconheceu como sendo de uma de suas filhas”.

Milena Davoli Nabas de Melo revelou ainda que inicialmente o acusado tentou negar a pratica do abuso sexual. “Ele disse que as acusações que estava sofrendo eram injustas e não verdadeiras, mas após o resultado do laudo voltamos a conversar com o rapaz e apresentamos os objetos apreendidos na casa dele. Ele – acusado - acabou confessando que passou as mãos pelos seios da vitima, alegando que esta foi a única vez que abusou da vitima”.

Ainda segundo a Polícia Civil de Iacri, o preso era morador em São Paulo e há dois anos veio para Iacri. “Atualmente este rapaz reside nos fundos da casa de um dos seus parentes que moram em Iacri. Apuramos que o preso mora um pouco distante da casa das sobrinhas, mais que ia na casa das vitimas diariamente”.