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Dekasseguis de Osvaldo Cruz no Japão estão longe de área da tragédia

A maior parte dos dekasseguis da região está em prefeituras (províncias) localizadas ao sul de Tóquio

Familiares acompanham de OC as notícias vindas do Japão (Foto: Jornal Cidade Aberta) Familiares acompanham de OC as notícias vindas do Japão (Foto: Jornal Cidade Aberta)

OSVALDO CRUZ - Tristeza. Esta é a palavra que resume o sentimento dos descendentes de japoneses que vivem em Osvaldo Cruz e acompanham pela mídia internacional a tragédia enfrentada pelo país asiático. O Japão registrou um terremoto de 9 graus de magnitude na escala Richter (o pior da história do país e o 4º do mundo) seguida de um tsunami que arrasou a costa nordeste do Japão na última sexta-feira, 11.
 
Agora, a comunidade nipo-brasileira acompanha, atônita, as informações de risco de um acidente nuclear na usina atômica de Fukushima, que pode agravar ainda mais a situação do país de seus pais e avós. 

A região da Nova Alta Paulista possui uma das maiores comunidades nipônicas do estado de São Paulo e, diante dos fatos, a Associação Cultural Nipo-Brasileira de Osvaldo Cruz (ADOC) buscou informações a respeito dos dekasseguis (imigrantes, em japonês) osvaldocruzenses. 

“Depois de entrarmos em contato com as famílias, chegamos à conclusão que o pessoal daqui de Osvaldo Cruz não está perto da região em que aconteceu a tragédia. Mas não temos informações sobre os riscos que eles podem estar correndo quanto à radioatividade. Por causa disso, já soubemos de pessoas que falam em retorno antecipado para o Brasil. Aguardamos novas notícias de lá”, informa o presidente da ADOC, Munetaka Furuguem. 

Segundo o presidente, a maior parte dos dekasseguis da região está em prefeituras (províncias) localizadas ao sul de Tóquio, a cerca de 400 a 600 quilômetros de distância de Miyagi, província mais afetada pelas catástrofes. 

Ainda de acordo com Furuguem há em Osvaldo Cruz aproximadamente 280 famílias descendentes de japoneses. Destas, cerca de 160 estão associadas à ADOC.

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