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44215Conduta de dentista acusado de estupro vai ser apurada pelo Conselho Regional de Odontologia
Conselho Regional de Odontologia de São Paulo vai aguardar apuração da acusação
ADAMANTINA - A prisão temporária de um dentista de Adamantina, ocorrida nesta terça-feira (5) em Marília – investigado pela prática de estupro – vai ser acompanhada pelo Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP). Segundo nota solicitada pelo SIGA MAIS e enviada por sua assessoria, o órgão aguardará mais detalhes das autoridades policiais, sobretudo a comprovação do referido crime, para viabilizar a adequada apuração dos fatos no âmbito ético.
A nota diz que o CROSP tem a função de zelar pela ética profissional e preliminarmente já apura as informações divulgadas à imprensa pela Polícia Civil de Adamantina.
Segundo o CROSP, a penalidade a ser aplicada dependerá da gravidade dos fatos e dos atos praticados, e pode variar de advertência ou censura até a suspensão ou cassação do direito de exercer a profissão.
O caso
O dentista, que tem endereço profissional e residência em Adamantina, é acusado de ter estuprado uma adolescente. O crime, segundo a Polícia Civil, ocorreu em 18 de maio passado, e desde então não foi mais localizado pelas autoridades, para colher seu depoimento e sua versão na investigação.
A apuração do caso se dá através de inquérito policial em trâmite Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Adamantina. Após serem colhidos vários indícios de autoria e comprovada a ocorrência do crime, a delegada de polícia titular da DDM representou ao Poder Judiciário da comarca local para que fosse expedido mandado de prisão temporária contra o suspeito, já que ele não fora mais encontrado na cidade desde o dia dos fatos.
Assim, após trabalho investigativo inicial, os policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) de Adamantina diligenciaram na cidade de Marília nesta terça-feira (5), onde prenderam o dentista, mediante mandado de prisão temporária decretado pela Justiça. No momento da prisão, não houve resistência. O dentista estava internado por iniciativa própria em um hospital espírita.
A prisão temporária tem validade de cinco dias, período em que o acusado será ouvido pela polícia em Adamantina, visando a instrução do inquérito policial. E eventualmente, a medida pode ser ampliada para prisão preventiva, o que também vai depender de pedido da autoridade policial e a respectiva apreciação judicial.
Veja a íntegra da nota do CROSP
“O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) como órgão de fiscalização, que tem a função de zelar pela ética profissional esclarece que havendo comprovação do referido crime em Adamantina, como de praxe, aguardará mais detalhes das autoridades policiais, para viabilizar a adequada apuração dos fatos no âmbito ético. Além disso, o Conselho, preliminarmente, já apura as informações da reportagem. A penalidade a ser aplicada dependerá da gravidade dos fatos e dos atos praticados. Pode variar de advertência ou censura até a suspensão ou cassação do direito de exercer a profissão."
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