- Atualizado em 03/04/2019 10:34

Acontece

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Condenado pela morte do filho de ex-prefeito de Marília durante assalto é recapturado

Márcio Antônio Condeli, de 53 anos, estava foragido do Centro de Progressão Penitenciária desde 2017

MARÍLIA - O foragido da Justiça Márcio Antônio Condeli, de 53 anos, condenado por planejar o assalto que resultou na morte de Rafael Camarinha, filho do ex-prefeito de Marília, Abelardo Camarinha, foi preso na noite deste domingo (31). Ele estava foragido do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) II desde 2017.

De acordo com a Polícia Militar, uma equipe fazia blitz no bairro Parque das Vivendas, zona Oeste de Marília, quando abordou Márcio. Ele teria passado outro nome e a data de nascimento errada, mas foi reconhecido pelos policiais.

Ainda segundo a polícia, o homem foi encaminhado à Central de Polícia Judiciária de Marília e, na sequência, retornou para o sistema prisional.

Márcio, conhecido como “Mascarado” , estava foragido desde 2017, onde cumpria pena em regime semiaberto. Ele foi condenado há 35 anos de prisão, como sendo o mentor do crime.

Segundo a polícia, o reeducando não teria retornado após uma saidinha. Ainda restam 12 anos de pena para serem cumpridos.

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Casa Avenida 176 (polícia) - 02/04/2019

O caso

O crime que resultou na morte do estudante Rafael Camarinha, com 23 anos na época, foi no dia 14 de março de 2006.

Segundo a acusação, Renan dos Santos e mais quatro homens, entre eles Márcio, foram até a casa onde morava Rafael Camarinha, na zona oeste da cidade, com a intenção de praticar um assalto. Apenas três entraram na residência.

Renan teria ido até o quarto de Rafael e atirado na cabeça da vítima. Na fuga, ele também atirou contra a empregada, ferida no ombro. Os assaltantes fugiram sem levar nada.

Em novembro do mesmo ano, a Justiça julgou e condenou três dos cinco participantes da ação – um foi absolvido e o outro era menor de 18 anos.

Márcio Antônio Condelli, conhecido como "Mascarado" e considerado o mentor da ação, foi condenado a 35 anos de prisão. Renan e Ricardo Antonio Aparecido de Oliveira receberam penas de 30 anos cada.

 

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