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Com inadimplência em alta em Pres. Prudente, momento é de 'controle'

Número de devedores cresceu cerca de 5,9%, segundo levantamento. Para economista, 'população acabou se descontrolando em 2014'

GERAL - Em Presidente Prudente, a inadimplência teve alta de 5,9% em Presidente Prudente, no acumulado deste ano, em relação ao mesmo mês de 2013, segundo um levantamento do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Para o educador financeiro Moisés Silva Martins, no período de fim de ano é necessário "controlar gastos" já adquiridos.

Conforme a pesquisa, na análise interanual de outubro deste ano e outubro do ano anterior, a alta registrada foi de 7,4%, e a variação mensal foi de 5,9%. Já na análise de longo prazo obtida pela variação do resultado acumulado nos últimos 12 meses, o indicador apresentou crescimento de 5,3% na região administrativa de Presidente Prudente.

A recuperação de crédito, obtida a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplência, registrou queda de 2,3% no acumulado do ano, em relação ao mesmo período de 2013. O pagamento de dívidas caiu 6% na comparação do mês analisado e, na variação mensal de outubro e setembro deste ano, a queda foi de 3,9%. A pesquisa apontou ainda a redução de 2,5% no acumulado nos últimos 12 meses.

De acordo com Martins, as causas do aumento de inadimplentes continuam sendo os mesmas registrados em setembro deste ano, a grande liberação de crédito em 2012 e a redução da taxa de juros pelos bancos. "Com essas duas questões evidentes, o consumidor acabou se descontrolando. As pessoas tiveram dificuldades em entender que é preciso controlar, já que nada está a favor da compra em prestações. Por o 'pé no freio'", explica.

Na opinião do especialista a inflação "descontrolada" é um fator importante a ser destacado no aumento registrado pelo levantamento. "Essa economia instável já é um sinal de que algo não está normal, no entanto, isso não foi bem compreendido pela população. Já que estamos no final de 2014, é preciso que os endividados controlem suas contas e as negociem", explica.

Para melhorar ainda mais a situação financeira, Martins afirma que é necessário também gastar apenas com aquilo que é necessário, como alimentos e contas básicas. "O endividado precisa colocar no papel o valor que recebe, mensalmente, e o valor que está devendo, ou seja, fazer um controle do que possui. Logo, mesmo com a inflação em alta, 2015 poderá melhorar com a quitação das dívidas", finaliza Martins.

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