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Casos de conjutivite aumentam

Muitos não são notificados

TUPÃ - Cresce o número de casos de conjuntivite na cidade. Até a semana passada havia 34 casos notificados, segundo a Vigilância Epidemiológica Municipal de Tupã. Esse número não transmite a realidade, pois a maioria não procura a rede de saúde.

A doença é bastante comum na época do verão. Por ser uma doença transmissível, a conjuntivite precisa ser tratada para não se transformar numa epidemia.

Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras.

O branco do olho (esclera) é coberto por uma película fina chamada conjuntiva, que produz muco para cobrir e lubrificar o olho.

Normalmente, possui pequenos vasos sanguíneos em seu interior, que podem ser vistos através de uma observação mais rigorosa. Quando a conjuntiva se irrita ou inflama, os vasos sanguíneos que a abastecem alargam-se e tornam-se muito mais proeminentes, causando então a vermelhidão do olho.

Em geral, acomete os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não costuma deixar sequelas.

Causas

Quando a conjuntivite aparece depois do contato com um agente químico, ela é chamada de conjuntivite irritativa. Já aquele tipo causado por pó ou perfume recebe o nome de alérgica. As duas variações da doença provocam principalmente vermelhidão e coceira, e não são transmitidas por contato.

Ela pode ser ainda viral ou bacteriana, variações essas consideradas mais graves, podendo ser transmitida por contato. As virais são as que mais frequentemente são causas de epidemias.

A contaminação do olho com bactérias ou vírus se dá por transmissão dos mesmos pelas mãos (por manipulação do olho), por toalhas, cosméticos (particularmente maquiagem para os olhos) ou uso prolongado de lentes de contato.

Sintomas

Em geral, a conjuntivite se caracteriza por ardência e coceira na região ocular, com sensação de corpo estranho (areia ou de ciscos) nos olhos, bem como um irritante lacrimejar, olhos vermelhos e sensíveis principalmente à claridade, e pálpebras inchadas. No caso da conjuntivite infecciosa, os olhos doem, além de secretarem um insistente líquido amarelado. Este tipo é, sem dúvida, o que mais aflige.

Infecções bacterianas, com estafilococos ou estreptococos, deixam o olho vermelho, associado a um montante considerável de secreção purulenta. Uma consulta imediata a um oftalmologista é aconselhada. Por outro lado, outras infecções bacterianas são crônicas e podem produzir pouca ou mesmo nenhuma supuração, exceto um pequeno endurecimento dos cílios pela manhã.

Como evitar

Para combater uma epidemia é importante que as pessoas com conjuntivite, bem como as que não apresentam a infecção, tenham algumas informações que são úteis para a sua proteção e para evitar o contágio.

Para prevenir a transmissão, enquanto estiver doente, tome as seguintes precauções: lave com frequência o rosto e as mãos; aumente a frequência de troca de toalhas ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos; e não compartilhe toalhas de rosto, entre outras medidas.

Tratamento

Na maioria dos casos de conjuntivite, os sintomas e a doença passam em 10 dias, sem que seja necessário qualquer tipo de tratamento. Medicações (pomadas ou colírios) podem ser recomendadas para acabar com a infecção, aliviar os sintomas da alergia e também diminuir o desconforto. 

Acima de tudo, não use medicamentos sem orientação médica. Alguns colírios são altamente contra-indicados porque podem provocar sérias complicações e agravar o quadro.

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