- Atualizado em 15:26

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Desconhecidos teriam usado nome de Padre Marcos para suposto golpe em Osvaldo Cruz

Segundo nota da Paróquia, homem pede valor em dinheiro, em nome do religioso, para implantar bancos na Praça da Matriz

OSVALDO CRUZ - Desconehcidos estariam usando o nome do Padre Marcos Leite Azevedo e também da Igreja Matriz de São José pedirem dinheiro para troca de bancos da praça da matria.

Conforme nota enviada à imprensa pela Paróquia São José e assinada pelo religioso, a empresária Fabiana Rodrigues, teria sido procurada e, por pouco, não perdeu R$ 350.

A história

A empresária recebeu uma ligação,  no dia 6 deste mês, onde a Igreja Matriz, em nome do padre Marcos, solicitava a quantia de R$ 350 para que fossem implantados bancos de praça. A empresária, honrada com a lembrança, acabou aceitando a oferta.

No dia 11, a empresária acabou recebendo outra ligação de que o banco que ela havia comprado estava pronto. A pessoa, ao telefone, disse que precisaria receber a quantia e que o pároco enviaria um ofício de gratidão pelo aceite da oferta.

No dia seguinte, uma pessoa foi até a loja da vítima para receber – à vista, ou em três cheques, mas a proprietária do local não estava.

Em seguida, a mulher procurou saber, junto à Paróquia, se o fato era realmente verdadeiro e foi informada que a ação se tratava de um golpe.

Em entrevista , o padre Marcos destacou que nestes dias, em que a vítima foi contatada pelos desconhecidos, ele estava fora da cidade e tratava de sua transferência para o Rio de Janeiro.

“Não é política da Paróquia fazer esse tipo de solicitação, sobretudo neste tempo de crise e maior saturação dos pedidos. Assim, a empresária foi orientada a levar um documento emitido pelo padre dizendo não ser verdadeiro tal pedido e, ainda, solicitando que o fato fosse registrado na Polícia”, destacou o Padre Marcos.

“Ninguém está autorizado a fazer pedidos em nome das Paróquias de Sagres, Salmourão e Osvaldo Cruz, nem mesmo para pequenas obras. Neste momento, estamos sem campanha”, garantiu o Padre Marcos.

Empresária conta como ação aconteceu

A empresária Fabiana Rodrigues confirmou o contato de um homem e, em entrevista à Rádio Metrópole, disse que os desconhecidos foram recebidos em seu estabelecimento por uma funcionária. Fabiana estava fora cidade em um curso.

“Ela [funcionária] disse que eles [supostos vendedores] foram muito insistentes. Tentou falar comigo, mas meu celular estava desligado. Hoje, não vi nenhuma reforma na praça, nenhum banco sendo colocado e resolvi perguntar na Igreja. Para minha surpresa, nem padre e nem ninguém sabe dessa reforma”, destacou Fabiana.

“Estamos aqui divulgado isso, pois não se sabe quantos funcionários foram acionados com essa história. A pessoa, ao telefone, me parecia muito convincente. Usava o nome de Deus e falava da importância de nos unirmos para fazer algo pela cidade. Achei válido, mesmo estando em um momento de crise”, ressaltou a vítima.

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