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Aterpa entrega outros lotes do Beija Flor, mas reclamações continuam

Procon de Osvaldo Cruz acompanha toda situação e tem dado suporte aos mutuários

OSVALDO CRUZ - A construtora Aterpa entregou no último final de semana as casas dos lotes 3, 4 e 5 do Residencial Beija Flor, mas as reclamações por parte dos moradores continuam.

Toda a polêmica que envolve o conjunto de 450 casas, na região Noroeste da cidade, está sendo acompanhada de perto pelo Procon de Osvaldo Cruz, que já acionou a Aterpa, e a Caixa Econômica Federal, para explicações aos mutuários.

Devido ao número elevado de reclamações, até uma comitiva de vereadores já chegou a visitar o local (LEIA AQUI).

No entanto, as reclamações não param e os motivos se repetem.

De acordo com o encarregado do Procon de Osvaldo Cruz, Adenilson Aparecido Barbosa, o Exclusivo, as reclamações vão desde o descaso no atendimento aos mutuários, até problemas de infraestrutura, como asfalto com qualidade baixa, problemas na rede de energia, dentre outros.

“As pessoas estão com medo de sofrer com retaliações por parte da empresa que está na cidade, pois se há reclamações registradas, é aí que eles [Aterpa] vão demorar ainda mais para atender”, destacou Exclusivo.

Áreas comuns impedem “Aceite” da Prefeitura

A baixa qualidade no asfalto, como a não garantia de toda infraestrutura, é o empecilho para que a Prefeitura não libere o chamado “Aceite”, para finalizar a obra e receber o empreendimento (LEIA AQUI).

Exclusivo relata que em determinadas residências, não é possível ligar dois aparelhos ao mesmo tempo. Caso contrário, há a queda do disjuntor.

Além disso, o asfalto no bairro é baixa qualidade.

“Não tem como a Prefeitura liberar o Aceite. Você vai no residencial ao lado vê um asfalto de qualidade, e aqui [no Beija Flor] de baixíssima qualidade. Com relação à rede elétrica, tem reclamações de moradores que não podem ligar dois aparelhos de uma vez que já cai o disjuntor, além da parte de galerias que está toda entupida”, explicou Exclusivo.

“O Mazucato não vai receber a obra [com o Aceite], senão os problemas passam todos para o município”, destacou Exclusivo.

Alta prestação

Não bastassem os problemas estruturais, os moradores mesmo depois de alocados na nova casa devem enfrentar outras dores de cabeça, mas com relação a parte financeira.

Muitos mutuários estão contando as horas para entrar na nova casa e fugir do aluguel, mas devem enfrentar altas prestações. Além disso, Exclusivo confirma que tem morador do bairro que ainda paga o chamado juros de obra.

“Teve a demora na entrega das residências e elas vêm acompanhadas de parcelas altas, sem contar que tem moradores do módulo 2 que receberam a residência em junho e ainda estão pagando o juros de obra, ou seja, juros de obra pronta é uma irregularidade que vamos estar acompanhando e posteriormente encaminhar à esfera judicial”, finalizou Exclusivo.

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