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Adamantina: administração decide não colocar UPA em funcionamento e devolverá R$ 1,8 milhão do prédio

A atitude foi anunciada à imprensa pelo próprio prefeito Márcio Cardim (DEM)

Foto: Reprodução - site Folha Regional Foto: Reprodução - site Folha Regional

ADAMANTINA - Depois de afirmar por várias vezes durante o ano de 2017 que colocaria a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Adamantina em funcionamento a partir do primeiro semestre deste ano (2018), a Administração Municipal decidiu agora devolver o dinheiro investido pelo Governo federal, nada menos que cerca de R$ 1,8 milhões, na construção do prédio. A atitude foi anunciada à imprensa pelo próprio prefeito Márcio Cardim (DEM).

O processo de ressarcimento da expressiva quantia aos cofres federais será feito Departamento Jurídico da Prefeitura, que deverá estudar qual a melhor forma.

Como contrapartida, o chefe do executivo pondera que o prédio – que teve a construção iniciada em maio de 2011 e deveria ter sido entregue em janeiro de 2012, porém, ficou pronto só em abril de 2017 – ficaria para uso do Município.

MOTIVO
Ao anunciar a decisão, Cardim não escondeu que o não funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento faz parte do acordo para que a Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus assumisse a gestão da Santa Casa, o que teve início na última segunda-feira (8).

“O modelo de gestão dos Franciscanos quer que o pronto-socorro funcione. O pronto atendimento funcionando, eles têm possibilidade maior de melhorar a taxa de ocupação da Santa Casa. Hoje a taxa é de 38%, muito baixa, nenhum hospital sobrevive com índice inferior a 80%. Agora, iremos sentar com os Franciscanos para definir o que será feito, mas já sei a resposta deles: não querem que a UPA funcione. Se a UPA funcionar, vai tirar recursos inclusive da Santa Casa, já que a Prefeitura repassa R$ 217 mil ao mês para o pronto-socorro, o que dá em torno de R$ 300 mil mês no total, inviabilizando o funcionamento da Santa Casa”, explica Cardim, segundo publicado pelo Ginotícias.

SEM CONDIÇÃO
Apesar de a operação da UPA ter sido propagada pela Administração durante o ano de 2017, Cardim garante que o Município não tem condições financeiras de bancar o custo de funcionamento de uma estrutura desse tipo, porque a Unidade de Pronto Atendimento precisaria de pelo menos R$ 500 mil/mês para atender a população, portanto, R$ 6 milhões/ano. “E devolvendo o valor do prédio mais correção ficará em R$ 1,8 milhão aproximadamente”.

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